Regra geral, os bancos aproveitam a renegociação de créditos para aumentarem as taxas de juro. Ao mesmo tempo, aumentam o prazo do empréstimo de forma a baixar a prestação.
Só em 2014, foram renegociados mais de 19.000 contratos de crédito à habitação e de crédito ao consumo, uma solução que passa quase sempre por uma extensão do prazo de pagamento aliada a uma subida da taxa de juro. Ou seja, passa a usufruir de uma prestação mais baixa mas irá pagar mais no final do prazo, quer por via do aumento da maturidade do empréstimo, quer por via do aumento da taxa de juro que lhe está associada. Mas quanto custa em média esta solução?
De acordo com os dados publicados esta semana pelo Banco Central Europeu, a taxa de renegociação do crédito à habitação em Portugal foi, em média, de 1,86% nos últimos oito meses. Ou seja, cerca de 0,5 pontos percentuais acima da taxa praticada no total de contratos de crédito hipotecário existentes em Portugal. Em Julho, a taxa de juro de renegociação do crédito à habitação situou-se em 1,81%, enquanto a taxa de juro média da totalidade dos contratos situou-se em 1,29%. A título de exemplo, e tendo em conta estas taxas, aplicadas a um empréstimo de 100.000 euros a pagar em 30 anos, a factura total com juros ficaria cerca de 9.000 euros mais cara, o que representa um aumento de 43% face aos 20.600 euros que pagaria inicialmente.
Já no crédito ao consumo, responsável pela maioria dos créditos renegociados, mas envolvendo apenas 39 milhões de dos 265 milhões de euros renegociados no último ano, a diferença entre taxas é superior. Os bancos praticaram, em média, uma taxa de juro de 9,6% nos últimos oito meses, quando a taxa de juro média do stock de crédito ao consumo nesse período rondou os 8%. Ainda assim, o aumento da taxa de juro neste tipo de créditos tende a pesar menos na factura total uma vez que são, tipicamente, financiamentos que envolvem montantes menores e com maturidades mais curtas.
Também muitas empresas portuguesas têm recorrido à renegociação de créditos nos últimos anos, confrontadas com as dificuldades em cumprir com as suas responsabilidades. Neste caso, a taxa de juro média para a renegociação dos empréstimos de empresas foi de 4,3% desde Dezembro, quando neste mesmo período a taxa de juro média praticada no total dos créditos a empresas era de 3,8%. Uma taxa de juro que não difere muito da praticada nos novos contratos, em torno dos 4% nos últimos meses.
De acordo com os dados publicados esta semana pelo Banco Central Europeu, a taxa de renegociação do crédito à habitação em Portugal foi, em média, de 1,86% nos últimos oito meses. Ou seja, cerca de 0,5 pontos percentuais acima da taxa praticada no total de contratos de crédito hipotecário existentes em Portugal. Em Julho, a taxa de juro de renegociação do crédito à habitação situou-se em 1,81%, enquanto a taxa de juro média da totalidade dos contratos situou-se em 1,29%. A título de exemplo, e tendo em conta estas taxas, aplicadas a um empréstimo de 100.000 euros a pagar em 30 anos, a factura total com juros ficaria cerca de 9.000 euros mais cara, o que representa um aumento de 43% face aos 20.600 euros que pagaria inicialmente.
Já no crédito ao consumo, responsável pela maioria dos créditos renegociados, mas envolvendo apenas 39 milhões de dos 265 milhões de euros renegociados no último ano, a diferença entre taxas é superior. Os bancos praticaram, em média, uma taxa de juro de 9,6% nos últimos oito meses, quando a taxa de juro média do stock de crédito ao consumo nesse período rondou os 8%. Ainda assim, o aumento da taxa de juro neste tipo de créditos tende a pesar menos na factura total uma vez que são, tipicamente, financiamentos que envolvem montantes menores e com maturidades mais curtas.
Também muitas empresas portuguesas têm recorrido à renegociação de créditos nos últimos anos, confrontadas com as dificuldades em cumprir com as suas responsabilidades. Neste caso, a taxa de juro média para a renegociação dos empréstimos de empresas foi de 4,3% desde Dezembro, quando neste mesmo período a taxa de juro média praticada no total dos créditos a empresas era de 3,8%. Uma taxa de juro que não difere muito da praticada nos novos contratos, em torno dos 4% nos últimos meses.
fonte: Económico
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