sexta-feira, 29 de maio de 2015

Prestação da casa vai refletir Euribor negativa

Junho volta a ser um mês de boas notícias para quem tem empréstimos na habitação. 

As taxas Euribor negativas vão refletir-se, pela primeira vez, na prestação do crédito à habitação. 

Note-se que a taxa Euribor a três meses atingiu um valor médio de -0,01% em maio. Assim, para as famílias que fazem a revisão da mensalidade no próximo mês com esta maturidade, a taxa de juro anual vai passar a ser inferior ao valor do spread, ou seja, em vez de somar o indexante ao spread vai subtraí-lo. 

Mas vamos a contas: num empréstimo de 100 mil euros, a 30 anos, com um spread de 1% e indexado à Euribor a três meses, a prestação baixa 2,60 euros, ficando nos 321 euros. 

Tomando o mesmo exemplo, as Euribor a seis e 12 meses continuam em terreno positivo, mas as prestações também vão baixar e atingir novos mínimos históricos.

No caso da Euribor a seis meses, as prestações baixam quase 6 euros, para 324 euros e, no caso a 12 meses, a queda é de cerca de 12 euros, fixando assim a prestação nos 329 euros. 

E em tempos de 'aperto de cinto', as famílias agradecem, apesar da descida pouco acentuada.

"O impacto de queda nos indexantes é sempre positivo para as famílias, mas a maior parte do efeito já foi sentido nos anos anteriores quando as taxas estavam bem acima dos níveis atuais. Agora o que se sente é uma redução de décimas e centésimas de ponto percentual", explicou o economista Filipe Garcia à TVI24. "Apesar de ser 'simbólico' o facto de a taxa ser negativa, o impacto na prestação é reduzido", continuou.

"A média das Euribor a três meses vai ser negativa em maio, mas apenas em -0.01%. Ou seja, muito longe de compensar o spread que a é pago. Em todo o caso são boas notícias para quem deve. Deve notar-se que no indexante a seis meses e 12 meses (que representam mais de metade dos créditos), a média ainda se encontra acima de 0%", lembra.

Famílias devem acautelar-se para eventuais subidas

Apesar deste alívio, as famílias portuguesas não devem esquecer o tempo das taxas positivas, uma vez que essa pode voltar a ser uma realidade em pouco tempo.

Conforme explicou Filipe Garcia à TVI24, "o que mudou recentemente é que o mercado de futuros está a descontar uma subida das Euribor a três meses novamente para valores positivos daqui a algum tempo, mas sempre muito perto de 0%. Mas, o que se observa nas Euribor propriamente ditas é que continuam a cair, pelo que não há qualquer alteração na tendência. A descida dos preços futuros (subida das Euribor implícitas) parece-me estar relacionada com uma eventual redução dos receios de deflação na zona euro”.

Alerta o economista que, "é claro que se trata de taxas anormalmente (historicamente) baixas e que as famílias devem ter sempre presente que poderemos voltar no futuro a ter taxas de juro mais altas. Devem acautelar-se financeiramente para essa eventualidade". No entanto, "é justo dizer que nada indica que a situação se vá alterar num futuro previsível".

Taxas descem para novos mínimos

As taxas Euribor desceram hoje a seis, nove e doze meses para novos mínimos históricos e mantiveram-se a três meses no atual nível mais baixo de sempre. 

A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, foi hoje fixada em 0,049%, um novo mínimo de sempre e menos 0,001 pontos do que na véspera. 

A nove meses, a Euribor também caiu hoje para 0,098%, menos 0,002 pontos do que na quarta-feira e novo mínimo histórico.


Porque é que os juros estão tão baixos?

Segundo explica Filipe Garcia, "a situação atual deriva da política monetária do BCE de ter taxas de juro de cedência de liquidez muito baixas, uma taxa de depósitos negativa (-0.2%) e de o BCE ceder toda a liquidez que os bancos solicitam, desde que tenham colateral para tal. O facto de o BCE comprar ativos em mercado secundario, divida publica e não só, contribui decisivamente para este cenário".

"Quanto à evolução dos juros, é evidente que vivemos num período inédito em termos de taxas e de política monetária. Ninguém sabe como este 'experimentalismo monetário' irá terminar. Mas, no curto prazo, não há qualquer indício de inversão nas taxas de juro ou qde algum sinal de subida dos juros no futuro previsível. Pode dizer-se que 'as taxas não vão ficar baixas para sempre', mas estão abaixo de 2% (que foi o mínimo até 2009) há mais de 6 anos, o que dá que pensar", concluiu.
 
Fonte: TVI24

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Rendas: Fisco à caça dos arrendamentos clandestinos para duplicar receita fiscal

O Governo estima que, atualmente, entre 40% e 50% dos imóveis arrendados em Portugal não estejam a ser declarados ao Fisco e está determinado a mudar este cenário. Para isso, tem em marcha um verdadeiro plano de combate ao arrendamento ilegal. 

A receita fiscal gerada pelos rendimentos prediais "poderá ascender, no médio prazo, a cerca de €900 milhões", diz fonte oficial da Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais, citada pelo Expresso.

Este valor potencial é calculado a partir da estimativa de que a "evasão fiscal no âmbito do arrendamento possa ascender entre 40% a 50%". Em 2013, o Estado arrecadou 560 milhões de euros em rendimentos prediais, que foram declarados no ano seguinte no IRS. 

No âmbito deste plano de combate ao arrendamento ilegal, que é uma das prioridades do Fisco para 2015, no mês passado realizou-se uma ação de prevenção em que foram enviadas notificações a 90 mil proprietários de imóveis escolhidos através do cruzamento de informação, segundo noticia o jornal.

Os contratos de água, luz e gás estão a ser esmiuçados pela Autoridade Tributária para detetar arrendamentos que não tenham sido declarados. 

Outra medida é a emissão de recibos de renda eletrónicos. Desde o início de de maio já foram emitidos cerca de 200 mil e-recibos, refere ainda o Expresso, o que segundo a fonte das Finanças "ultrapassa, em muito, as expectativas do Governo no primeiro mês de vigência deste regime".

As coimas pela falta de emissão de recibos eletrónicos só entram em vigor em novembro.
 
Fonte: Idealista News

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quarta-feira, 27 de maio de 2015

IMI só muda quando dono pede reavaliação

Os automatismos do sistema informático da administração fiscal têm ganho braços e força nos últimos anos, estendendo-se a cada vez mais impostos, mas há situações a que ainda não chegam ou que o fazem de forma ténue. É o caso do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e do Valor Patrimonial Tributário (VPT) das casas, que se mantém inalterado independentemente das mudanças que vão sofrendo os vários critérios e coeficientes que contam para o seu cálculo. Esta "inatividade" do Fisco tem gerado críticas e levado partidos políticos e populares a avançarem com propostas de mudança - invariavelmente chumbadas pela maioria. Mas também há quem veja vantagens nesta ausência particular de automatismos.

Há pouco mais de um mês, os partidos da Oposição levaram a plenário a apreciação de várias mudanças ao Código do IMI. Uma delas, da iniciativa do Bloco de Esquerda, visava introduzir "a atualização anual automática do valor da habitação para efeitos de IMI" no que diz respeito à idade do imóvel.
O número de anos de uma casa é uma das parcelas que contam para a determinação do VPT e que na fórmula fiscal dá pelo nome de "coeficiente de vetustez". Este coeficiente é composto por uma escala de valores que vão diminuindo à medida que o imóvel vai ficando mais velho. Mas para que esta diminuição seja refletida no VPT é necessário que o proprietário tome a iniciativa de fazer o respetivo pedido junto das Finanças.

O mesmo se passa com o preço por metro quadrado. Todos os anos o seu valor é definido pelo Governo, mas quer baixe, aumente ou se mantenha (como tem sucedido nos últimos anos) não é refletido de forma automática nas casas já avaliadas. Tampem aqui é necessária a intervenção do contribuinte que pode pedir uma atualização do VPT da casa se verificar que o preço está mais baixo do que o que vigorava quando comprou o seu imóvel.

A mesma administração fiscal que emite de forma automática as contas o IMI e que aplica coimas, cobra juros e marca penhoras deixa nas mãos do contribuinte a decisão de pedir ou não uma mudança no IMI. A única exceção vai para uma atualização realizada de três em três anos com base na inflação, essa sim feita com o automatismo a que o Fisco foi habituando os contribuintes. Mas também há quem veja vantagens no sistema na exata medida em que está desenhado.

"É um direito de opção ou mesmo um privilégio que o contribuinte tem porque se o preço por metro quadrado aumenta, por exemplo, ele pode simplesmente não fazer nada e evita que o valor patrimonial do imóvel aumente", sublinha Ricardo Reis, da consultora Deloitte. O fiscalista admite que alguns contribuintes possam desconhecer esta possibilidade de pedir uma atualização, mas lembra que é possível fazer uma simulação no Portal das Finanças.

Descida de 30%

JS, sabe bem a diferença que um pedido de atualização pode ter na conta do IMI. A casa que habita, na Maia, foi construída em 1986 através de uma cooperativa de habitação, mas estes dois pormenores não foram tidos em conta quando a casa foi incluída no processo geral de avaliação de imóveis. Resultado, em vez de lhe ser atribuído o coeficiente de afetação de 0,7% previsto para as casas construídas a custos controlados, ficou com um coeficiente de 1% (aplicado aos prédios destinados a habitação), e na idade foi considerado que o imóvel era de 1994, o que lhe aumentou umas décimas no coeficiente de vetustez.

Tudo isto fez com que durante três anos, JS tenha pago IMI sobre um Valor Patrimonial Tributário (VPT) de 78 500 euros, um valor bem acima daquele que resultaria se os vários coeficientes tivessem sido aplicados de forma correta. Agora, conseguiu pedir uma atualização do VPT, baixando-o para 51 560 euros.
 
Fonte: Dinheiro Vivo

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Tem dúvidas sobre as rendas? O fisco explica-lhe o que deve fazer.

Quem tem de emitir recibo de renda electrónico?

Todas as pessoas que recebam rendas e as declarem como rendimentos da categoria F, exceto se no final do ano passado tivessem já pelo menos 65 anos ou se as rendas que recebem são de valor inferior a cerca de 70 euros anuais. Os senhorios que tenham optado pela tributação no âmbito da categoria B também não têm de emitir estes recibos.

Nos imóveis em co-propriedade quem passa o recibo?

Nestes casos o recibo pode ser passado por apenas um dos co-proprietário ou podem optar por cada um emitir um recibo referente à sua quota-parte nas rendas. Na primeira opção, fica-se dispensado do recibo eletrónico se a pessoa a quem foi dada autorização para passar o recibo tiver mais de 65 anos. Na segunda opção cada um terá de passar um recibo electrónico ou em papel consoante a sua idade.

E nas heranças indivisas como é passado o recibo?

Pode ser emitido pelo cabeça de casal em nome da herança indivisa, até porque os restantes herdeiros estão identificados no contrato (caso este tenha sido celebrado após 1 de Abril de 2015) ou nos elementos mínimos do contrato (se realizados em data anterior). Se o cabeça de casal tiver mais de 65 anos, pode passar um recibo em papel, mas se não tiver tem de avançar para o formato electrónico (ainda que todos os restantes herdeiros tenham ultrapassado aquela idade).

E as pessoas com procuração, o que fazem?

As pessoas mandatadas ou com procuração legal para arrendar o imóvel devem ir aos serviços de Finanças acompanhadas dos documentos que lhes dão este poder para que os serviços registem a autorização em causa para efeitos do cumprimento da obrigação do modelo 2 e da emissão do recibo electrónico.

Os condomínios que arrendam partes comuns têm de passar recibo?

Sim, cabendo à administração do prédio emitir esses recibos em formato electrónico. Terá de dirigir-se a uma repartição de Finanças com o livro de Atas para que a a situação seja registada. Esta funcionalidade tal como a que consta da pergunta anterior não estão ainda disponíveis. Nas partes comuns de condomínio arrendadas não há dispensa de emissão de recibo de renda electrónico.

O contrário de arrendamento contempla vários inquilinos. É necessário passar um recibo a cada um?

Não é necessário, porque a identificação de cada inquilino já consta do recibo caso esta tenha sido mencionada aquando do registo do contrato ou da comunicação dos elementos mínimos do contrato. Mas pode passar-se um recibo a cada inquilino da respectiva quota-parte no pagamento.

Os contratos anteriores a 1 de Abril têm de ser comunicados electronicamente?

Os contratos anteriores a esta data devem registar no Portal das Finanças os chamados elementos mínimos do contrato para que possa ser permitida a emissão do recibo de renda electrónico. Para o efeito terá de aceder-se ao Portal das Finanças - serviços tributários - entregar - arrendamento - (aqui o sistema vai pedir o NIF e senha de acesso) - emitir recibo de renda - seleccionar 'adicionar outro contrato' para proceder à referida identificação dos elementos mínimos.

E os contratos posteriores a 31 de Março de 2015?

Neste caso, terá de ser entregue a declaração do modelo 2 (Imposto do Selo) caso não tenha liquidado o IS.

O que são os elementos mínimos do contrato?

São o nome e NIF dos senhorios e inquilinos (ou locador e locatário), a identificação matricial do imóvel, tipo e finalidade do contrato, data do início, valor da renda e periodicidade desta. É sempre possível entrar no Portal e alterar os elementos mínimos do contrato.

Se o inquilino não pagar a renda o recibo pode ser anulado?

Sim, é sempre possível anulá-los até ao final do prazo da entrega da declaração do IRS do ano em que se pretendem anular rendas. Por regra o, o recibo apenas deve ser emitido quando a renda for recebida.

Em maio deve ser emitido um único recibo para as rendas recebidas desde o início do ano?

Não. Os recibos de rendas recebidas entre Janeiro e Abril devem ser emitidos individualmente e na mesma altura em que for emitido o de maio.

É mesmo obrigatório começar a emitir os recibos electrónicos em maio?

A data de arranque é maio, mas um despacho do secretário e Estado dos assuntos Fiscais veio permitir que os senhorios se adaptem às novas regras até Novembro. O prazo não é formalmente alargado, mas há uma isenção de multas até essa data. Pressupõe-se que quem opte por Novembro deva passar recibos individuais para as rendas recebidas entre Janeiro e Outubro.
 
Fonte: Dinheiro Vivo

quinta-feira, 21 de maio de 2015

IMI: PS quer descer imposto para casas de habitação

A descida do IMI para a casa que serve de habitação própria e permanente estava prevista no cenário macroeconómico elaborado pelos 12 economistas que foi apresentado na sede do PS, sendo recuperada neste projeto que esboça já as medidas que irão integrar o programa com que os socialistas se vão apresentar às próximas eleições legislativas.

Os 12 economistas defendiam que o IMI baixasse para a habitação do agregado, mas que fosse aumentado para segundas habitações - apenas escapando a este aumento as casas arrendadas. E é neste sentido que vai o projeto do PS propondo uma descida do imposto progressiva para a casa de morada das famílias e um agravamento para os restantes casos.

A taxa para estas segundas habitações não está quantificada no documento, mas deverá ser fixada num valor "intermédio entre a taxa normal e a taxa aplicável aos imóveis devolutos ou em ruínas". As taxas normais oscilam atualmente entre 0,3% e 0,5%, sendo o intervalo fixado anualmente pelas autarquias, sendo três vezes superior nas casas vagas.

Ao mesmo tempo defende uma simplificação do regime de penalização dos prédios devolutos ou em mau estado. O regime em vigor determina que o IMI possa ser aplicado em triplicado face à taxa normal, mas a medida tem sido contestada por empresas e senhorios que alertam que muitas vezes os espaços permanecem vagos por longos períodos por não conseguirem arrendá-los.

O PS recupera ainda uma medida que já tinha levado a debate no Parlamento, através do seu Grupo Parlamentar, e que visa a suspensão das penhoras habitacionais de forma a prevenir o desalojamento de famílias que não conseguiram fazer face a dívidas.
Neste sentido, propõe-se a suspensão das penhoras por parte da administração fiscal, a criação de um Fundo de Garantia de Crédito à Habitação e a instituição de um Banco Ético, em colaboração com o sector solidário e com as autarquias.

Entre as suas política de dinamização da habitação o PS inclui ainda o relançamento da política de habitação social, através da conclusão do Programa Especial de Realojamento (PER) e da criação de uma rede de habitação apoiada.

Fonte: Dinheiro Vivo

terça-feira, 19 de maio de 2015

Construção Sinais de melhoria no primeiro trimestre

No primeiro trimestre deste ano o sector da construção continuou a registar alguns sinais de melhoria, com diversos indicadores a mostrarem uma evolução favorável. “É o que sucede com o número de desempregados registados, que reduziu 22%, as insolvências de empresas, com uma diminuição de 20,6%, ou o licenciamento de obras que cresceu 6,1%”, revela o presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI). Reis Campos acrescenta que estes números representam “uma evolução positiva que importa agora consolidar e traduzir em efeitos concretos ao nível do tecido empresarial, o qual ainda enfrenta muitos constrangimentos, tanto ao nível da falta de obras, como em matéria de acesso ao financiamento”. 

Para 2015, as perspectivas são animadoras: “As actuais estimativas apontam para uma variação positiva da produção do sector da construção de 1,5%”. A concretizar-se, “significará o fim de um ciclo de 13 anos consecutivos de perdas”. No plano do investimento, a confederação revela que os valores oficiais relativos à construção e ao valor acrescentado bruto do sector no primeiro trimestre ainda não são conhecidos, existindo apenas “uma estimativa para o PIB, que terá crescido 1,4% neste período”. No entanto, “todos os dados apontam para uma melhoria face aos valores observados no último trimestre de 2014”. 

Até ao final de Março foram celebrados contratos no valor de 209 milhões de euros em empreitadas de obras públicas, dos quais 71 milhões dizem respeito a contratos no âmbito de ajustes directos e 132 milhões a contratos celebrados em resultado de concursos de obras públicas, segundo dados do CPCI. Comparados com os do primeiro trimestre de 2014, estes dados verificam uma quebra de 28% em termos globais, que correspondem a uma variação negativa de 3% nos ajustes directos e de 31% nos concursos públicos. 

desafios O sector da construção “está num momento crucial”, afirma Reis Campos, que acrescenta existir também uma “expectativa muito grande em torno da inversão deste ciclo de profunda crise que atravessamos.” Para o presidente da CPCI, na Europa não restam dúvidas em torno do papel desta actividade em matéria de competitividade, de crescimento económico e de emprego.” Em Portugal, existem desafios que são prioritários para o futuro imediato: “É o caso da execução do QREN, que contempla 1,2 mil milhões de euros em fundos comunitários por executar, destinados a infra-estruturas e projectos de proximidade que terão de ser executados até ao final deste ano”. O presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário chama também a atenção para o arranque do projecto Portugal 2020 e o processo de definição do Plano Europeu para o Investimento “o qual deverá constituir uma importante ferramenta para a dinamização da economia europeia e que tem de ser devidamente acompanhado por Portugal”.

Em matéria de captação de investimento privado, destaca a reabilitação urbana, que já foi objecto de um significativo conjunto de medidas, “designadamente, em matéria de enquadramento legislativo, mas que aguarda pela concretização do já anunciado Fundo para a Reabilitação Urbana”, que poderá atingir 2,2 mil milhões de euros.

Fonte: iOnline

Moradia V2 - Penedos Altos - 50.000€

Moradia V3 no Bairro dos Penedos Altos, trata-se, hoje em dia, de um Bairro único, com características típicas que o revestem de um simbolismo muito grande, dotado de variadas infra-estruturas de lazer: jardins, parques infantis, Piscina Municipal, associação recreativa e outros equipamentos. Um dos melhores locais para se viver na cidade da Covilhã. Os edifícios que ai se encontram não são muito altos, havendo predominância de moradias muitas das quais requalificadas que tornam este bairro muito característico e apetecível ao investimento imobiliário. Os bons acessos rodoviários a juntar ao novo acesso pedonal a ponte sobre a ribeira da Carpinteira, que foi escolhida como um dos sete destinos ligados com o design mais interessantes do mundo, segundo a edição de Janeiro de 2011 da revista Travel + Leisure, faz com que o apetite por esta zona residencial, seja cada dia que passa maior…

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Crédito à habitação: casas dos bancos com melhores condições de financiamento

CGD, Santander Totta, Montepio e Novo Banco são exemplos de instituições que estão a seguir esta estratégia, que visa limpar os seus balanços. 

O banco do Estado

A CGD, segundo escreve o DIário Económico, disponibiliza várias opções de financiamento para quem quiser comprar para residir, comprar para colocar no mercado de arrendamento ou para investir.

No caso dos imóveis que se pretenderes adquirir, construir ou fazer obras para habitação própria permanente, secundária, ou para colocar no mercado de arrendamento, a CGD empresta até 100% do menor dos dois valores: valor de aquisição, construção, obras ou valor de avaliação.

A taxa anual fixa, de acordo com as informações referidas por este jornal, é de 1,90% ao ano, sem adição de spread, nos primeiros cinco anos. Se optares por uma solução de dez anos, a taxa anual fixa é de 2,25% ao ano, sem adição de spread.

Optando pela Euribor a seis meses ou taxa fixa, é acrescido o spread, tendo este uma bonificação de 0,75% no prazo remanescente. O prazo pode ir até 45 anos, com liquidação do empréstimo até aos 80 anos de idade do proponente mais velho.

Se a opção recair sobre a compra para investimento ou em imóveis para explorar turisticamente, o banco empresta até 90% do menor dos dois valores: valor de aquisição, construção, obras ou valor de avaliação.

As taxas são idênticas às disponibilizadas para compra normal, mas o prazo é limitado até 30 anos. Os compradores ficam ainda isentos de comissão de avaliação, de comissão de estudo e são dispensados da realização dos registos provisórios.

Os imóveis da CGD estão disponíveis em www.caixaimobiliario.pt, www.imoveisparceiroscaixa.pt (imóveis propriedade de clientes do Grupo Caixa promotores /construtores, financiados pela CGD) e em www.liveinportugal.pt 

O banco de origem espanhola

Já quem comprar um imóvel que esteja disponível no portal do Santander Totta (www.imobiliario-santandertotta.com), diz o diário, tem garantido financiamento até 100% do preço de aquisição, independentemente do valor de avaliação, podendo ainda superar o preço de aquisição desde que seja inferior a 95% do valor de avaliação. O 'spread' é de 1,99% ou 'spread' para clientes Select no caso de este ser inferior. 


A mutualista

Quem for comprar imóveis através do www.montepioimoveis.pt, pode ser financiado até 100% no valor de aquisição e tem um 'spread' desde 2% ao longo de todo o contrato. Está ainda isento da comissão de avaliação ou dispensado da realização da avaliação, caso exista uma avaliação válida. 

O comprador não terá de pagar pelas comissões de Estudo de Dossier e de Contratação e ficará dispensado da realização registos provisórios. Para os associados da associação mutualista Montepio, há ainda a possibilidade de fazer permutas de casa e descontos em serviços de mudanças, apoio na decoração, sistemas de segurança, limpeza e seguros multirriscos. 

O banco intervencionado

Não tem de ser cliente NOVO BANCO e pode ter 'spreads' mais competitivos, dispensa de registos provisórios e de comissões de avaliação e estudo de processo na aquisição dos imóveis disponíveis no portal www.novobancoimoveis.pt

Fonte: Idealista News

quinta-feira, 14 de maio de 2015

VENTILE OS LOCAIS FECHADOS

Na mudança de estações, é preciso abrir portas e janelas para combater a condensação e evitar a acumulação de humidade nas plantas. Saiba qual é a melhor altura para o fazer.
As fases de transiçã0 entre estações exigem cuidados redobrados. Renovar o ar da estufa, das caixas e das coberturas e dos plásticos protetores que colocou sobre os exemplares delicados é fundamental para prevenir doenças derivadas da condensação da água no interior, sobretudo as que estão relacionadas com fungos e vírus. Aproveite os dias de sol e sem vento para abrir as portas e retirar as proteções durante boa parte do dia, exceto se fizer demasiado frio. Se for o caso, uma ou duas horas será suficiente.
Opte, contudo, por fazê-lo no período entre as 11h30 e as 15h30, uma vez que tende a ser durante essa altura que as temperaturas atingem valores mais altos, sobretudo nos meses de verão e nos mais quentes da primavera e do outono, por forma a não prejudicar as suas plantas. Se, entretanto, começar a chover, volte a transportá-las para um local abrigado, de modo a que não fiquem encharcadas ou apanhem água em excesso. Se apanharem chuva, a acumulação de líquidos na base poderá revelar-se prejudicial e até nociva para o desenvolvimento da espécie.
in: Sapo Lyfestyle

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Prestação do crédito à habitação desce sem limites

Se a Euribor que serve de referência ao seu contrato de crédito à habitação ficar negativa, essa queda tem de refletir-se da mesma forma na prestação. Sem limites. Depois de a DECO ter criticado a ausência de uma recomendação oficial do Banco de Portugal sobre esta eventualidade, o regulador bancário veio finalmente revelar o seu entendimento e contrariar algumas teses que começavam a ser formuladas pelos operadores. 

O arredondamento do indexante negativo a zero chegou a ser defendido por alguns bancos e colocado nos respetivos preçários. Nesses casos, as instituições de crédito receberiam, em cada prestação, apenas a sua margem (o spread). Mas o Banco de Portugal recusa essa prática e esclarece que a descida da Euribor, mesmo para valores negativos, será sempre contabilizada no cálculo da taxa de juro, podendo até, no limite, ser o próprio banco a amortizar o capital em dívida.

Na maior parte dos créditos, o banco aplica uma taxa de juro indexada à Euribor e adiciona-lhe a sua margem, o designado spread. Se a Euribor ficar negativa, é abatida na margem, pressionando para baixo o valor final da mensalidade a pagar ao banco. E se o indexante descer ao ponto de absorver toda a margem de lucro, acaba por amortizar também uma parte do capital em dívida, baixando ainda mais o valor da prestação.

A generalidade dos contratos de crédito à habitação está indexada à Euribor a 6 meses ou a 3 meses. Ambas seguiam ainda, no início de abril, em terreno positivo, mas mantinham a tendência decrescente. Ainda assim, o valor da Euribor utilizado para o cálculo da prestação da casa é obtido com base na média do indexante no mês anterior.

Para evitar as possíveis consequências da evolução negativa dos indexantes, a carta-circular enviada às instituições de crédito pelo Banco de Portugal propõe que, no futuro, estas entidades tomem algumas precauções. E sugere mesmo a comercialização de instrumentos financeiros derivados de taxa de juro (os chamados swap encaixam neste perfil) aos consumidores que celebrarem contratos de crédito.

A DECO considera inaceitável esta postura do Banco de Portugal, considerando que ultrapassa claramente as suas competências. A associação de consumidores lembra que ao regulador cabe zelar pelo bom funcionamento do setor e não defender os interesses de uma das partes. Neste caso, o Banco de Portugal sugere que as instituições de crédito proponham aos seus clientes produtos de elevado grau de complexidade, cujos riscos subjacentes dificilmente serão percecionados pela generalidade dos consumidores.

O Banco de Portugal recomenda o esclarecimento dos clientes, por escrito, no momento desta venda. Mas dado o grau médio de literacia financeira dos portugueses, de que o Banco de Portugal deveria ser bem conhecedor, não há qualquer garantia de que estes entendam devidamente as implicações desta contratação, sobretudo quando estão pressionados pela necessidade de aprovação de um crédito à habitação, alerta a DECO.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

T3 - Rua da Saudade | UBI | - 65.000€


Arrendamento ilegal: Fisco cruza faturas de água, luz e telefone com dados desde janeiro

Com esta medida, a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) pretende cruzar dados e detetar arrendamentos paralelos.

De acordo com o Dinheiro Vivo, as Finanças enviaram já e-mails aos proprietários para que assinalem as rendas na declaração do IRS que está agora a ser entregue.

Entre a informação que as empresas terão de fazer chegar à AT inclui-se a data de realização do contrato, a morada e ainda as identificações do cliente e do proprietário deste imóvel. Como estas declarações têm de ser comunicadas por via eletrónica, será fácil ao Fisco fazer a triangulação dos dados entre quem vive na casa e quem a detém e perceber se existe contrato de arrendamento para aquele imóvel e se há ou não emissão de recibos de renda. O senhorio terá de explicar a situação se não cumprir com estes requisitos.

O mercado de arrendamento paralelo – arrendamentos clandestinos – foi uma das áreas de fragilidade identificadas durante as visitas da Troika. Os técnicos chegaram a estimar que representariam cerca de 50% dos arrendamentos residenciais legais e que ronda os 800 mil, escreve a publicação.

Desde então, o combate a estas situações tem estado na mira do Fisco, que no ano passado lançou um raide inspetivo aos arrendamentos de curta duração e de férias. Também os arrendamentos de casas a estudantes estão mira da AT.

Nesse sentido, e para aumentar o reforço à evasão fiscal, as empresas fornecedoras de água, energia e serviço fixo de telefone estão obrigadas a indicarem trimestralmente (a 15 de abril, 15 de julho, 15 de outubro e 15 de dezembro) em que nome estão os contratos e quem é o dono da casa. Este ano podem fazê-lo, no entanto, até novembro, mas contemplando dados desde janeiro.

Fonte: Idealista News

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Dicas para “vestires” as janelas da tua casa

As janelas são o elemento arquitetónico que interligam o interior com o exterior, dão-nos luz natural, ventilam as nossas habitações. Na decoração, merecem um grande destaque. 
As cortinas transformam o ambiente, controlam o excesso de luz solar que penetra pela janela e dão um caráter de privacidade aos habitantes. Existem muitos fatores que devem ser considerados na escolha do tipo de cortina adequado para cada situação. Antes de definires qual é a melhor opção de cortinas considera dois aspetos: se a janela que vais cobrir dá para uma paisagem atrativa e com boa luz ou se é exatamente o contrário: é só para ventilação. Se a vista for bonita, evita cores escuras, que vão esconder a paisagem. Opta por tecidos claros e leves, colocados de forma a que possam ser recolhidos nas laterais da janela durante o dia.
Há muitas decisões importantes a serem tomadas. Uma é perceber se ascortinas estão de acordo com o estilo das janelas. As cortinas ou persianas podem melhorar drasticamente a aparência do espaço. Uma janela bem vestida também pode potenciar a restante decoração.
Determina um orçamento
Começa por definir um orçamento. Há várias opções para decorar uma janela. desde tecidos, suportes e varões, acessórios de todo o tipo de valores. Podes optar por cortinas já feitas com uma medida standard ou recorrer a ajuda de um profissional e fazer por medida. Tudo depende de quanto queres gastar na decoração da janela.
Medir janelas é fundamental, onde meio centímetro pode fazer toda a diferença… Utiliza sempre uma fita métrica para medir janelas e nunca uma régua. Se optares por cortinas feitas, mede a altura e a largura necessária para cada uma; se vais adquirir ou combinar com um estore, vê primeiro se o vais instalar por fora ou por dentro da janela e tira as medidas de altura e largura baseadas nesse mesmo espaço. Se optares por um aconselhamento profissional, não te preocupes. eles saberão qual o melhor procedimento a fazer.

O espaço e a janela
A envolvência do espaço existente determina a escolha de estilo que irá vestir a janela. Um quarto requer um ambiente mais acolhedor com cortina de voile e pendentes em tecido, ao contrário de um escritório, que poderá ter uma envolvente mais minimalista, com um blind ou estores de madeira, ou de uma sala de jantar formal, que pode ter cortinados mais requintados.
O primeiro passo na escolha de uma decoração de janelas é considerar o efeito que se quer conseguir, ora nas janelas, ora na divisão em que se inserem. Por exemplo, se tiveres janelas lindíssimas e uma vista de admirar vais querer mostrá-las, por isso, o ideal seria uma decoração baseada em transparências. Por outro lado, se a janela é o ponto mais fraco da divisão, uma decoração bem pensada que combina cortinas e estores pode transformar o ambiente em algo sublime. 
Como vários outros acessórios de decoração, as janelas conseguem passar efeitos diferentes se usadas de forma estratégica. Uma cortina comprida que vai até o chão dá a sensação de que o pé direito é maior, o que faz com que o ambiente pareça mais espaçoso e elegante.

Como escolher
Para situações onde a janela está virada para um boa paisagem, opta por tecidos claros e leves, colocados de forma a puderem ser recolhidos nas laterais da janela durante o dia de forma a entrar luminosidade e usufruir da vista. Cortinas de tecidos leves, como voiles, não impedem a passagem da luz, mas não garantem privacidade. Quando houver necessidade de maior privacidade o indicado é complementar uma cortina leve e transparente com blinds de rolo ou persianas em madeira, bambu ou lâmina de alumínio, que permitirão reduzir a luz vinda do exterior sem impedir a ventilação. Para impedir completamente a entrada da luz, opta por tecidos black out ou tecidos forrados para maior obscuridade.
Quando a janela está inserida numa paisagem menos atraente, o tecido pode ser alegre, de cores vivas e de preferência, de trama grossa, para neutralizar a vista. Dependendo do estilo da casa, um linho estampado, um cetim ou um veludo podem ser boas opções. Em ambientes pequenos, opta por cores suaves e tecidos lisos ou com pouquíssima estampa.
Em geral, ambientes com pé direito altos exigem cortinas verticais e longas. Os mais baixos ficam melhor com cortinas de formatos horizontais. Em espaços pequenos, a melhor opção são cortinas simples e com tecidos que não pesem muito no ambiente.
fonte : idealista News

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Rendas: afinal senhorios podem continuar a passar recibos em papel até 1 de novembro

O Governo alargou o prazo para os senhorios passarem os recibos electrónicos das rendas recebidas: tinham de o fazer a partir deste mês, mas o Executivo prorrogou o prazo até 1 de Novembro. Ou seja, os senhorios podem continuar a entregar os recibos das rendas em papel até 1 de novembro, mas terão, depois, de passar os recibos desde Janeiro.
Fonte do Ministério das Finanças revelou, à Lusa, que “o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais assinou um despacho que prorroga até dia 1 de Novembro a obrigação de emissão de recibo electrónico de renda através do Portal das Finanças, de forma a permitir um tempo de adaptação dos contribuintes às novas funcionalidades".
Desta forma, os senhorios que queiram continuar a emitir recibos em papel relativos às rendas das casas que arrendam podem fazê-lo sem serem sujeitos ao pagamento de coimas até 01 de Novembro, mas os que quiserem emitir estes recibos através da Internet também já o podem fazer.
As novas regras sobre recibos electrónicos foram criadas com a reforma do IRS, em vigor desde Janeiro de 2015, mas só se soube como seriam aplicadas numa portaria publicada no final de abril.
O diploma estipulou que os recibos electrónicos serão obrigatórios sempre que os rendimentos de categoria F do ano anterior – ou os que o proprietário estime vir a receber no próprio ano, no caso de novos contratos - forem superiores a duas vezes o Indexante aos Apoios Sociais (IAS), ou seja, 838,44 euros (cerca de 70 euros mensais).
Outra exceção prevista é aplicada aos senhorios com idade igual ou superior a 65 anos, que podem optar por não emitir os recibos electronicamente.
Quem não passar o recibo electrónico fica obrigado a entregar uma declaração anual de rendas, a entregar nas finanças até 31 de Janeiro do ano seguinte, em papel ou pela internet.