sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Crédito à habitação: já há spreads abaixo dos 2%

Primeiro foi o BCP, que no início do mês reviu em baixa as taxas cobradas no crédito à habitação, e agora a CGD. O banco estatal reduziu em 75 pontos base o spread mínimo, colocando a margem abaixo dos 2%. Segundo o Jornal de Negócios, a CGD e o primeiro banco a baixar a fasquia para um valor tão baixo. Os economistas citados pela publicação dizem que esta medida pode abrir a porta a que outros bancos sigam o exemplo, na tentativa de reavivar um negócio que lhes permita gerar lucros. Até ao final da semana passada, a CGD apresentava spreads mínimos de 2,5% e máximos de 5,65%. Desde segunda-feira, a taxa mais baixa para operações com notação de risco favorável foi revista para 1,75% e a mais alta caiu para 4,25%.“A descida marca um reposicionamento no crédito à habitação. Este corte significa que será mais fácil obter crédito para a casa”, disse fonte oficial, citada pela publicação.Desta forma, a CGD passa a ter a taxa mais baixa no mercado português, tendo destronado o Banco Popular e o BCP, que têm um spread de 2,25%. O Santander Totta também fez uma atualização da margem mínima, que passou de 2,49% para 2,44%. Segundo Filipe Garcia, economista da IMF, “é de esperar que os spreads continuem a baixar”. “A dúvida é sobre as restantes condições de financiamento, nomeadamente indexantes, e nas percentagens de empréstimo concedido face ao valor dos imóveis”, referiu.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

4 perguntas que ajudam a perceber se vives para trabalhar ou se trabalhas para viver?

Esta é uma pergunta que não podes deixar de fazer. O trabalho ocupa pelo menos 1/3 do teu tempo e não podes permitir que esse investimento seja feito só “porque sim”.
O desejo de muitas pessoas é que venham a ser muito ricas para não terem de trabalhar, o que revela que para a maioria das pessoas o trabalho é um fardo difícil de suportar. São raros os trabalhadores que encaram o emprego com alegria
Numa análise mais primária basta reparares nos rostos das pessoas que se deslocam para o trabalho, seja no autocarro, comboio, metro, carro. Alguma vez pensaste sobre este fenómeno? Vais com tensão e aborrecido para o local onde investes pelo menos 1/3 do teu tempo… faz sentido?
Aqui estão enumeradas 4 perguntas que podem ajudar-te a perceber se “vives para trabalhar” ou se “trabalhas para viver”
  1. O que fazes no fim de semana?
    A forma como ocupas o tempo livre pode indicar o impacto que tem o trabalho na tua vida. As pessoas que “trabalham para viver” costumam ser pessoas que têm bem ciente o valor de cada hora do seu trabalho. Antes de gastarem dinheiro numa compra sabem exatamente quantas horas do trabalho estão a ser gastas naquela compra. Por outro lado, as pessoas que vivem para trabalhar costumam ter mais dificuldade em gastar dinheiro porque, ou não têm tempo livre que lhes permita dar uso ao seu dinheiro, ou simplesmente têm tantas preocupações na cabeça que nem fazem contas ao seu verdadeiro salário por hora. Pelo que, para estas pessoas comprar alguma coisa num centro comercial é um gesto pouco refletido, uma vez que nunca pararam para saber quanto estão a investir naquela compra. E tu sabes quanto ganhas realmente por hora?
     
  2. Como encaras uma discussão profissional?
    O trabalho gera sempre tensão. São muitas horas junto de pessoas que não escolheste ter ao teu lado e muitas vezes tens de tomar decisões que envolvem muito stress. Há alguma tendência a considerar uma crítica profissional como um ataque pessoal, mas na verdade mesmo que uma crítica possa gerar discussão, ela deve ser encarada como uma oportunidade para melhorar formas de trabalhar. Tomar as discussões profissionais como pessoais é não conseguir fazer a distinção da esfera profissional para tudo o resto da tua vida. Se queres que o trabalho seja realmente um meio para uma vida melhor, então não deixes que as críticas tomem conta do teu espírito profissional.

     
  3. Procuras o equilíbrio entre a ambição profissional e a qualidade de vida?
    Um conceito elementar das melhores políticas de recursos humanos é o “Work-life Balance”. O que esta teoria diz é que deves procurar o equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal. A ambição deve estar equilibrada com valores como a saúde, família, desenvolvimento espiritual, lazer, entre outros. Não significa que não possas procurar mais formação profissional fora das horas de trabalho, aliás ler livros académicos que reciclem matérias do teu trabalho é fundamental. No entanto, deves estar capaz de avaliar o tempo que dedicas à tua formação fora do trabalho face ao tempo que estás a trabalhar outros valores que compõem a tua vida. Esta avaliação irá ajudar-te a perceber se és dos que “trabalha para viver” ou se és dos que “vive para trabalhar”.

     
  4. Deixas os problemas profissionais afetarem a forma como estás com a família
    Ninguém consegue viver a vida de forma compartimentada. Tudo o que vives em casa tem influência no trabalho e vice-versa, e isso é normal. O importante é saberes dar-lhes o devido valor. O que é mais prioritário para ti: a família ou o trabalho? É fácil aceitares que os problemas com os filhos não devem interferir no quotidiano do trabalho, mas então por que tantas vezes os problemas do trabalha interferem no quotidiano familiar? Falar no seio da família sobre os desafios profissionais é muito importante para que todos acompanhem a vida de todos. Mas as tensões, irritações, angústias, medos, nervos e todos os outros fatores de stress devem ficar à porta de casa para que a família seja força de equilíbrio do trabalho e não o contrário.

Andar Moradia T3 - Boidobra - entrada da Covilhã - 114.000€

Andar Moradia T3. Localizado na zona da Boidobra, uma das portas de entrada da cidade da Covilhã. Freguesia sossegado a 3 minutos da zona baixa da cidade da Covilhã, a dois passos do Hospital, Faculdade de Medicina e Data Center. Com uma excelente área de lazer por perto, com campo de futebol, basquetebol, parque de merendas ideal para para passar em família. A freguesia da Boidobra está bem servida de transportes públicos e desfruta de uma das melhores vistas para a Serra da Estrela com a cidade da Covilhã no sopé.Andar Moradia como novo. Áreas fantásticas. Acabamentos de excelência. Lareira na sala com recuperador, pé-instalação de aquecimento central e de Ar Condicionado, aspiração central. Roupeiros nos três quartos. Cozinha mobilada e equipada. 3 wcs. Garagem privativa para dois carros. Terraço/jardim comum ao condomínio. Sótão. Saia de casa e aprecie as vistas privilegiadas para a Serra da Estrela. Excelente negócio, venha conhecer!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

5 perguntas que deve fazer ao agente imobiliário quando visita a casa que quer comprar.

As 5 perguntas que deve fazer ao agente imobiliário quando visita a casa que quer comprar.

T3 - Penedos Altos / Rua da Industria - 50.000€

Apartamento T3 no Bairro dos Penedos Altos, trata-se, hoje em dia, de um Bairro único, com características típicas que o revestem de um simbolismo muito grande, dotado de variadas infra-estruturas de lazer: jardins, parques infantis, Piscina Municipal, associação recreativa e outros equipamentos. Um dos melhores locais para se viver na cidade da Covilhã. Os edifícios que ai se encontram não são muito altos, havendo predominância de moradias muitas das quais requalificadas que tornam este bairro muito característico e apetecível ao investimento imobiliário. Os bons acessos rodoviários a juntar ao novo acesso pedonal a ponte sobre a ribeira da Carpinteira, que foi escolhida como um dos sete destinos ligados com o design mais interessantes do mundo, segundo a edição de Janeiro de 2011 da revista Travel + Leisure, faz com que o apetite por esta zona residencial, seja cada dia que passa maior…

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Comissão da lei das rendas com futuro incerto

O grupo que foi responsável pelas mais recentes alterações à lei das rendas não terminou oficialmente.
O futuro da comissão de monitorização da lei do arrendamento permanece incerto. 

A comissão - formada por associações do sector da habitação e organismo públicos - foi nomeada em 2013 pelo Governo para acompanhar a implementação da lei das rendas tendo elaborado três relatórios dos quais resultaram as mais recentes alterações à lei. 

No entanto, depois do último relatório de Maio de 2014, o grupo ficou sem actividade e não chegou a ser dissolvido formalmente nem foram dadas indicações sobre os passos seguintes, apurou o Diário Económico. O presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária (Apemip), Luís Lima, confirma: "Não se sabe se a comissão continua ou não, não têm sido dadas indicações". Dos relatórios elaborados pela comissão saíram as mais recentes mudanças na lei das rendas, direccionadas sobretudo para o arrendamento comercial. Entre as medidas está, por exemplo, o alargamento do prazo de transição para o comércio de sete para oito anos e a possibilidade de mais empresas terem acesso àquela transição. Mas foram também definidas medidas que se aplicam a todos os inquilinos. Estes podem agora reclamar da avaliação da casa feita pelo Fisco, direito que estava reservado apenas aos senhorios. Paralelamente a este grupo, o Executivo nomeou no início do mês uma outra comissão com o objectivo de desenhar um modelo de monitorização do mercado de habitação através da partilha e tratamento de dados entre várias entidades públicas. Questionado o Ministério do Ambiente não respondeu às questões colocadas até ao fecho da edição.
Subsídio de renda ainda por definir  
Por definir está também o subsídio de renda, ajuda financeira que se destina a apoiar os inquilinos com carências económicas quando o período de transição de cinco anos terminar. O Governo tem reunido com as associações do sector para recolher sugestões, não tendo ainda avançado com propostas concretas. Entre os inquilinos a principal preocupação é garantir o realojamento em habitação social das autarquias ou do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), caso não tenham direito ao subsídio de renda. Já entre os proprietários, as propostas dividem-se. Se a Associação Nacional de Proprietários defende que o subsídio deve ser entregue ao senhorio, para garantir que o montante é utilizado para pagar a renda, a Associação Lisbonense de Proprietários defende que "o pagamento da renda é um dever dos inquilinos, não devendo os senhorios ser sobrecarregados com esse tipo de burocracia".

fonte: Diário Económico 

T3 duplex - Ferro - 60.000€

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Crédito habitação: Prestação da casa volta a descer

A Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, caiu hoje 0,001 pontos percentuais, ao ser fixada a 0,128%, um novo mínimo de sempre.

A três meses, a Euribor também desceu 0,001 pontos percentuais, tendo sido fixada em 0,048%, um novo mínimo histórico.

No prazo de nove meses, a Euribor também caiu hoje para 0,189%, menos 0,002 pontos percentuais do que na véspera e outro novo mínimo de sempre.

A 12 meses, a Euribor manteve-se inalterada em 0,260%, o actual mínimo histórico atingido pela primeira vez em 06 de Fevereiro. 

O Banco Central Europeu (BCE) anunciou a 22 de Janeiro um programa de compra de dívida soberana e privada, que se traduzirá numa injecção de liquidez de cerca de 1,4 biliões de euros em 18 meses, e voltou a manter inalterada a taxa de juro directora em 0,05%.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
Fonte: Sol

T1 - Serra Shopping - 60.000€

Apartamento localizado em pleno Parque Natural da Serra da Estrela, inserido junto ao espaço do Hotel que situa na aldeia de montanha das Penhas da Saúde. Dista apenas 10 kms da cidade da Covilhã, onde pode encontrar todo o tipo de áreas de lazer (Cinema, Teatro, espaços desportivos,jardins, ginásios, comércio onde se inclui o Serra Shopping). O apartamento é composto por sala kitchnette, um quarto e um wc completo. Usado em excelente estado de conservação. Fica completamente mobilado e equipado. Possui ainda um espaço exterior que lhe permite uma vista deslumbrante para o Vale e para encosta da Torre. Contacte-nos, pois este apartamento para alem de lhe proporcionar excelente momentos de descontracção e repouso, poderá ainda rentabiliza-lo ao arrenda-lo para fins de semana e férias na Serra da Estrela.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Sabia que se discordar da avaliação do Fisco já pode reclamar?

Os inquilinos que discordem do valor atribuído ao prédio onde vivem poderão reclamar junto do Fisco. Escreve o Jornal de Negócios que se as Finanças considerarem que o inquilino tem razão, então a renda que paga ao senhorio será corrigida e o valor pago em excesso devolvido.

Mas vamos por partes. As alterações à Lei das Rendas que entram hoje em vigor determinam, entre outras coisas, que os arrendatários cujas rendas já tinham sido atualizadas terão agora 30 dias para reclamar, junto do Fisco, relativamente à avaliação do prédio levada a cabo pelas Finanças.

Se o Fisco considerar que o inquilino tem razão na sua queixa, então a renda que paga será corrigida e o excesso devolvido. Mas atenção: há limites. Tal como explica o Jornal de Negócios, o valor a devolver pelas rendas que já foram pagas não poderá ultrapassar, mensalmente, metade da renda devida.

Tal não se aplica se houver um acordo entre inquilino e senhorio ou se houver cessação do contrato.

As alterações à Lei das Rendas determinam ainda que os inquilinos não terão de apresentar, anualmente, prova do seu rendimento anual bruto. Só terão de o fazer se o senhorio assim quiser e, ainda assim, tal só poderá acontecer até ao dia 1 de setembro de cada ano.

Outra mudança diz respeito ao Balcão Nacional de Arrendamento (BNA). Segundo explica o Jornal de Negócios, com as novas alterações, os senhorios podem aceder ao BNA mesmo que não tenham como provar que pagaram o imposto do selo quando assinaram o contrato de arrendamento. Para tal, bastará apresentar documentos que comprovem o pagamento do IRS ou IRC dos últimos quatro anos relativo ao referido imóvel.

As microempresas também estão contempladas nestas alterações. Até agora apenas as empresas com menos de cinco empregados e com um volume de negócios de 500 mil euros beneficiavam de proteção no regime transitório de cinco anos. Agora, esta proteção foi alargada até às microempresas com mais de 10 trabalhadores e até dois milhões de euros de volume de negócios.

Por fim, explica o Jornal de Negócios, os contratos só poderão ser cessados para realização de obras se estas tiverem um controlo prévio por parte da autarquia. Outro pormenor que também sofre alterações é a denúncia para demolição que passa a tratar-se de uma indemnização, salvo os casos em que o senhorio prove não ter culpa da necessidade da obra.

Se o senhorio determinar a cessação do contrato então o inquilino será indemnizado pelas benfeitorias realizadas no imóvel.


FONTE: Noticias ao Minuto

 

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

T3 - Rua da Saudade - 65.000€

Apartamento usado em excelente estado de conservação. Impecável. Com áreas bastante agradáveis. Varanda enorme, com vista fabulosa para toda a Cova da Beira. cidade da Covilhã e Serra da Estrela. Cozinha fica mobilada e com algum equipamento. Roupeiros nos quartos. Lareira na sala com recuperador de calor. Sótão por cima do apartamento. Excelente ocasião que você não pode perder, seja para habitação própria ou investimento, pois devido à proximidade com a UBI, torna-se um investimento bastante rentável.

+ info : http://imobretanha.pt/2156/apartament...

Imobretanha
275 313 070
969 652 575

mail: geral@imobretanha.pt
site: http://www.imobretanha.pt/
facebook: http://www.facebook.com/imobretanha

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

BEI vai dar crédito com taxas reduzidas para a reabilitação urbana

Os proprietários que queiram realizar obras de reabilitação nos seus imóveis vão ter acesso de financiamento com taxas de juro reduzidas, no âmbito de uma linha de crédito contratada pelo Governo com o Banco Europeu de Investimento (BEI). A única condição é que, durante o prazo de amortização do empréstimo, as casas têm que ser arrendadas.

O novo financiamento estará no terreno no início do segundo trimestre de 2015 e enquadra-se no objetivo do "continuar o desenvolvimento do mercado do arrendamento" segundo explica o ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, citado pelo Jornal de Negócios.

Jorge Moreira da Silva, numa conversa sobre o mercado do arrendamento, adianta ainda que o programa arranca com uma disponibilidade de 50 milhões de euros "e já está desenhado", faltando apenas afinar "alguns formalismos".

Os 50 milhões iniciais, "depois de serem gastos, poderão dar origem a novas tranches idênticas", revela, por sua vez, Reis Campos, presidente da Confederação da Construção e do Imobiliário, também citado pelo jornal. "

O prazo de reembolso "deverá ser da ordem dos 15 anos e o investimento privado será financiado em 80%", ou seja, os proprietários terão sempre de entrar com uma fatia de 20% do total do investimento que terão de conseguir por outras vias.

As taxas de juro do empréstimo via BEI não estão ainda totalmente fechadas. À partida, nada impede os proprietários de amortizar o financiamento antes dos 15 anos, admite Reis Campos.

fonte: idealista news

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Taxas Euribor caem para mínimos a três, seis e nove meses e sobem a 12 meses

As taxas Euribor desceram esta terça-feira a três, seis e nove meses para mínimos de sempre e subiram a 12 meses em relação a segunda-feira.
A Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, caiu hoje 0,001 pontos percentuais, ao ser fixada a 0,130%, um novo mínimo de sempre.
A três meses, a Euribor também desceu 0,001 pontos percentuais, tendo sido fixada em 0,050%, um novo mínimo histórico.
No prazo de nove meses, a Euribor também caiu hoje, para 0,193%, menos 0,002 pontos percentuais do que na véspera e outro novo mínimo de sempre.
Em sentido contrário, a 12 meses, a Euribor subiu 0,001 pontos para 0,262%, depois de ter descido a 06 de fevereiro até 0,260%, o atual mínimo histórico.
O Banco Central Europeu (BCE) anunciou a 22 de janeiro um programa de compra de dívida soberana e privada, que se traduzirá numa injeção de liquidez de cerca de 1,4 biliões de euros em 18 meses, e voltou a manter inalterada a taxa de juro diretora em 0,05%.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

fonte: observador.pt

T3 - Covilhã - 23.000€ (imóvel da Banca)

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

ARRENDAMENTO A ESTUDANTES NA MIRA DO FISCO

A intenção do fisco de apertar o cerco ao arrendamento paralelo já foi anunciada há algum tempo, mas agora, o arrendamento a estudantes será um dos principais focos da AT neste controlo, já que, segundo as associações académicas, cerca de 80% dos senhorios não passam recibos aos estudantes. 
A informação foi dada pelo Ministério das Finanças ao Jornal de Notícias, na sequência destas denúncias, feitas pelo presidente da Associação Académica da universidade de Aveiro, André Reis, segundo o qual «80% dos senhorios que arrendam casas, quartos ou apartamentos a estudantes em Aveiro não passam recibos, alimentando a economia paralela», um número semelhante ao de Coimbra, onde segundo Bruno Matias, presidente da Associação Académica da cidade, «cerca de 70% dos senhorios» segue o mesmo caminho.
Já de acordo com o representante dos estudantes da Universidade do Minho, Carlos Videira, «cerca de metade» dos senhorios não passa recibo. Daniel Freitas, líder da Federação Académica do Porto, sustenta que a situação é semelhante na Invicta.

Fonte, Vida Imobiliária

Ao imobiliário o que é do imobiliário

O imobiliário tem hoje um valor incalculável no contributo que presta à agenda de crescimento do nosso país e ao esforço nacional de equilíbrio das contas públicas e não apenas pelas enormes, muitas vezes quase exageradas, receitas fiscais que gera.
É mérito do imobiliário ter descoberto novos caminhos para os encontros, às vezes difíceis, entre uma oferta que nem sempre soube dimensionar-se no tempo e no espaço e uma procura que nem sempre contou com os apoios que precisaria.
É mérito do imobiliário ter imposto o reconhecimento da Reabilitação Urbana e do Turismo Residencial como saídas para o impasse que ameaçava instalar-se numa área fundamental para as pessoas. A inversão da desertificação dos centros históricos e a reanimação da vida em muitas cidades passou e passa por aí.
Bem como a internacionalização do imobiliário português, destino para investidores estrangeiros cada vez mais reconhecido como seguro e não especulativo, num movimento que colocou muitas das nossas cidades, e não exclusivamente as duas maiores, no mapa da procura dos destinos com qualidade.
O imobiliário descobriu investidores e o imobiliário português descobriu novos mercados anulando a sentença do imobilismo, da resignação e da falta de soluções alternativas num quadro adverso que alguns procuravam acentuar tendo em vista a desvalorização artificial do próprio imobiliário.
É mérito do imobiliário ter sabido resistir, às vezes com enormes dificuldades, às vicissitudes em que o queriam lançar, empurrando-o para caminhos que conduziriam inevitavelmente à travessia de longas travessias de não menos inóspitos desertos que nem desconfiávamos que existiam entre nós.
Como tantas vezes repeti, o repovoamento e reabilitação dos centros das cidades, num cenário de reordenamento sereno e equilibrado, também da responsabilidade do imobiliário, tem contribuído para melhorar o país e para potenciar a captação de investimento estrangeiro, em especial no turismo de qualidade irrepreensível.
A internacionalização da nossa economia implica também o caminho inverso, ou seja o da captação de investimentos estrangeiros, nomeadamente através do imobiliário. Também se exporta de fora para dentro e foi mais uma vez o imobiliário a área de atividade que mais projetou esta via.
Por tudo isto, pelo peso que esta atividade tem no êxito de programas como o do Autorização de Residência para Investimento ou do Regime Fiscal Especial para Residentes não Habituais, é natural que este ano de 2015, ainda no início, esteja condenado a ser um ano do imobiliário.
Para usar uma frase que foi das mais usadas e abusadas nos finais de 2014, termino reafirmando que devemos dar ao imobiliário o que é do imobiliário incluindo talvez um título como poderá ser o de um dos gestores de referência da riqueza de Portugal.
Presidente da CIMLOP

O que o imobiliário oferece à Economia do país e ao sector de atividade em que tradicionalmente se incluiu é muito e muito mais do que tudo aquilo que transparece para o grande público.

Luís Lima

Fonte: Apemip

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Mercado Imobiliário: Perspetivas para Portugal em 2015

Otimismo prudente, estabilização de valores e crescimento sustentado, são algumas das expressões que melhor caracterizam a perspetiva dos vários quadrantes do setor do mercado imobiliário para 2015 em Portugal.

Mas factos são factos e com um ano de 2014 a superar todas as expetativas, o otimismo para 2015 é, sem dúvida, uma realidade sustentada. A base desta sustentação são os indicadores que se destacaram em 2014.

O aumento generalizado dos imóveis transacionados a indicarem a transação de 58.681 imóveis nos primeiros 9 meses do ano (dados do INE), mostra que este número, para além de ser o volume mais elevado desde 2011, é também a primeira subida homóloga de transações que se verifica desde 2010 (+5,7%). A reforçar este indicador temos também o aumento do IMT, com os valores registados a superarem os 440 milhões de euros, numa subida de 29,4% em relação ao mesmo período de 2013. Esta é a primeira vez que se passa a barreira dos 400 milhões euros desde o início da crise.

Mas existem outros indicadores como:

Maior acesso ao crédito
Baixos valores da Euribor
Spreads em descida estável
Manutenção do valor por m2 para efeitos de IMI
A estabilização das avaliações dos imóveis
A diminuição do tempo médio para venda de imóveis
A aposta clara e financiada na reabilitação urbana
Todos estes fatores em conjunto, tornam-se indicadores para este aumento da esperança no setor imobiliário nacional. Associado a estes indicadores de consumo interno, é imperativo considerar os vários estudos e análises, que apontam Portugal como um mercado apetecível para o investimento estrangeiro no ano de 2015, tal como já havia sucedido em 2014.

A procura no setor comercial, em localizações prime, é a preferência dos investidores estrangeiros com maior liquidez que aceitam riscos superiores aos de 2014. Por outro lado a procura do mercado residencial, impulsionado pelos Vistos Gold, terá também o seu peso (independentemente da polémica que gerou no final de 2014) principalmente no mercado imobiliário de luxo.

Mas apesar dos inúmeros dados positivos, existem alguns fatores e indicadores que tornam esta euforia controlada, mantendo o setor imobiliário em alerta.

Estes indicadores macroeconómicos não podem ser ignorados:

A instabilidade dos mercados;
A instabilidade politica em alguns países da zona euro;
A baixa do valor do petróleo;
A desvalorização do Euro;
Assim como a desconfiança generalizada em instituições financeiras;
Independentemente de todos estes fatores, as perspetivas são caracterizadas principalmente, por otimismo e esperança, quer no crescimento quer na estabilidade da europa, do país e do setor. Desejam-se poucas ou nenhumas surpresas desagradáveis, mas principalmente uma clarificação de questões que teimam em retardar a recuperação e uma transparência nos processos que rodeiam os negócios imobiliários. É imperativo que exista uma contínua e crescente colaboração das instituições bancárias no acesso ao crédito, tanto às famílias como às empresas.

Espera-se que em 2015 possa reinar o otimismo e a esperança, por forma a afastar os receios generalizados da sociedade e do setor, trazendo assim uma maior liquidez e crescimento a um dos setores chave da economia nacional.
Fonte: Blog eGo Real Estate

T3 - Canhoso - 79.000€ (imóvel da Banca)

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Governo cria grupo de trabalho para vigiar o mercado de arrendamento


Objectivo é criar modelo de monitorização da lei através da partilha de dados entre entidades públicas. Modelo tem de estar pronto até ao início de Maio.
O Governo criou um grupo de trabalho para monitorizar o mercado de arrendamento e a implementação da lei das rendas que entrou em vigor em Novembro de 2012. O objectivo é a constituição de um modelo de monitorização do mercado de habitação através da partilha e tratamento de dados entre várias entidades públicas.
De acordo com o despacho publico hoje em Diário da República, o grupo será constituído por um membro do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) e por representantes da secretaria de Estado do Ordenamento do Território, dos Assuntos Fiscais, da Segurança Social, da Autoridade Tributária e Aduaneira e do Instituto da Segurança Social.
Este grupo tem até 15 de Março deste ano para apresentar o primeiro relatório, intercalar, e até ao início de Maio para apresentar uma proposta final de modelo de partilha dos dados.
O documento refere que, no início de 2013, foi criada uma comissão para acompanhar a implementação da lei com representantes de entidades públicas, mas também de associações de inquilinos, proprietários e de mediação imobiliária. Esta comissão foi responsável por vários relatórios que deram origem a alterações à lei, tanto no arrendamento habitacional como no comercial.
No entanto, a informação que decorre da comissão é considerada limitada não permitindo "a ligação entre as várias bases de dados disponíveis na Administração Pública".
Ora, a partilha daqueles dados permitirá a partir de agora "acompanhar todo o sector da habitação, em especial o mercado de arrendamento urbano e, consequentemente, a monitorização da implementação da reforma do arrendamento".
Durante o período de ajustamento, a Comissão Europeia alertou para a falta de dados fiáveis e sistemáticos sobre o mercado de arrendamento em Portugal, aviso que foi feito novamente no primeiro relatório após o programa de ajustamento. A evasão fiscal e a dimensão do mercado paralelo de arrendamento também foram alvo das advertências de Bruxelas. O mercado de arrendamento será, aliás, um dos focos do Fisco no período de 2015 e 2017, de acordo com o plano estratégico de combate à fraude e evasão fiscais publicado na semana passada.

Fonte DE