quinta-feira, 29 de junho de 2017

Governo estuda baixar IRS a senhorios que apostem no arrendamento de longa duração

O Governo aumentou a tributação para os senhorios do Alojamento Local (AL), para 35%, e estuda agora a hipótese de desagravar o imposto a pagar pelos proprietários que coloquem os seus imóveis no mercado de arrendamento de longa duração. Em cima da mesa está a hipótese de haver uma redução da atual taxa especial de 28% aplicada aos rendimentos prediais da categoria F do IRS.
Segundo o Jornal de Negócios, seriam abrangidos apenas contratos de arrendamento habitacional com períodos longos, em tomo dos 10 anos de duração. Os detalhes estão, no entanto, longe de estar fechados. Também a criação do seguro de renda, há muito reclamado, está a ser estudado pelo Executivo.  
Trata-se de uma forma de reduzir o impacto que o AL está a ter no país, nomeadamente em Lisboa e no Porto, onde o “boom” do turismo parece ter vindo para ficar, havendo, por isso, mais proprietários a apostar no mercado de arrendamento de curta duração. O AL acaba por ser, de resto, mais lucrativo que o arrendamento tradicional.
O facto das duas modalidades de arrendamento serem tributadas de forma diferente, sendo mais atrativo apostar no AL, também pesa na balança quando os senhorios decidem o que fazer com os seus imóveis, escreve a publicação.
De referir que o AL é tributado pela categoria 13, no regime simplificado de IRS, e considera 35% do rendimento bruto, um bolo que é englobado e sujeito às taxas gerais de IRS. Já o arrendamento tradicional, na categoria F, de rendimentos prediais, é tributado a uma taxa especial de 28% sobre as rendas líquidas de despesas – ou englobado, se mais favorável ao contribuinte. 
fonte : Idealista News

Guia sobre tudo o que vai mudar no crédito à habitação em 2018

decreto-lei sobre o crédito hipotecário que foi publicado no final da semana passada – Marcelo Rebelo de Sousa promulgou o diploma recentemente – entra em vigor a 1 de janeiro de 2018. Sabes o que vai mudar nos empréstimos concedidos pelos bancos para a compra de casa? Entre as alterações está o facto dos clientes receberem mais informações, nomeadamente os fiadores.
Estas são, segundo o Jornal de Negócios, algumas das novas regras do crédito à habitação:

Informação harmonizada

A prestação da informação pré-contratual será prestada através de um formato harmonizado a nível europeu, constando da Ficha de Informação Normalizada Europeia (FINE), que substitui a Ficha de Informação Normalizada (FIN). Neste documento, as instituições devem mencionar a informação pré-contratual de carácter geral, personalizada bem como todos os aspetos relativos ao dever de assistência ao consumidor.

Clientes terão um prazo de reflexão

Os clientes bancários terão um prazo de 30 dias para assinarem o contrato de crédito, de forma a compararem propostas e tomarem uma decisão informada. E mais: não podem aceitar a proposta do banco durante os primeiros sete dias, ou seja, terão um período de reflexão.

Fiador mais protegido

Muitas vezes são os fiadores a responder pelas responsabilidades de terceiros. A nova legislação reforça a proteção dos fiadores, já que passará a ser obrigatória a entrega de uma FINE e da minuta do contrato ao fiador. Também será obrigatório prestar ao fiador “as explicações adequadas, assegurando-lhe um período mínimo de reflexão igual ao previsto" para os titulares do crédito antes da celebração do contrato.

Financiamento pode ter regras especiais

Em caso de negociação do crédito, o banco deve informar o cliente da possibilidade de regras especiais. Uma deles é que só seja constituído seguro de vida do consumidor e de outros intervenientes no contrato e seguro sobre o imóvel em reforço da garantia de hipoteca. Poderá ainda ficar expresso no contrato que “a venda executiva ou dação em cumprimento do imóvel na sequência de incumprimento do contrato de crédito, pelo mutuário, o exonera integralmente e extingue as respetivas obrigações no âmbito do contrato, independentemente do produto da venda executiva ou do valor atribuído ao imóvel para efeitos da dação em cumprimento ou negócio alternativo”.

Obrigatoriedades dos bancos

Os bancos devem assegurar que os seus trabalhadores têm “um nível adequado de conhecimentos e competências”. Devem dominar aspetos como as características dos produtos de crédito e dos serviços acessórios, a legislação aplicável ao setor, o processo de aquisição de imóveis, a avaliação das garantias habitualmente exigidas, o mercado de crédito hipotecário em Portugal etc.

Trabalhadores do banco sem interferências no crédito

A política de remuneração dos trabalhadores dos bancos envolvidos na concessão de crédito deve evitar conflitos de interesse. Por exemplo, “a remuneração, incluindo eventuais comissões, não depende (...) de qualquer aspeto relacionado com os pedidos de crédito aprovados ou contratos de crédito celebrados, designadamente do seu número ou percentagem mensal ou anual por trabalhador, montantes, tipo, taxa aplicável”.

Avaliar bem o perfil de risco do cliente

O dever de avaliação da solvabilidade do cliente é reforçado. “A avaliação de solvabilidade deve basear-se em informação necessária, suficiente e proporcional sobre os rendimentos e as despesas do consumidor e outras circunstâncias financeiras e económicas que lhe digam respeito", explica a legislação.

Avaliações de imóveis independentes

A avaliação do imóvel deve ser efetuada através de perito avaliador independente registado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e o consumidor pode requerer uma segunda avaliação. Se esta for da iniciativa do banco, não pode ser cobrado qualquer encargo aos clientes.
fonte: Jornal de Negócios

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Imobiliário dinamiza construção e economia até Março

O sector da construção registou, no primeiro trimestre deste ano, o mais elevado nível de investimento dos últimos 15 anos com um crescimento de 8,5%. A Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Pública (FEPICOP) justifica evolução com dinamismo do mercado imobiliário registou vendas de 127 mil casas em 2016. Valores atingem os 15 mil milhões de euros, quase o dobro do valor das vendas registado quatro anos antes.

Em comunicado, a FEPICOP dá conta dos principais indicadores de conjuntura do sector com base nos dados das contas nacionais trimestrais relativas ao primeiro trimestre de 2017.

“O setor da construção está finalmente a recuperar dos mínimos que se registaram no passado recente. Assim, segundo o INE, o investimento em construção registou um crescimento, em termos homólogos, de 8,5%, o mais intenso dos últimos 60 trimestres (15 anos)”, salienta.

Também o valor acrescentado bruto da construção evoluiu, em termos homólogos, a uma taxa de 7,4%, o que, segundo a FEPICOP, não se verificava há 66 trimestres consecutivos (16,5 anos), indiciando que, “embora mantendo-se o volume de produção em níveis ainda muito anémicos, se está a iniciar um novo ciclo de crescimento da construção”.

A federação liderada por Ricardo Pedrosa Gomes revela ainda que o mercado imobiliário residencial tem sido, “incontestavelmente”, um dos responsáveis pela recuperação da atividade do setor da construção. Verificou-se um crescimento de 59% em 2016 no número de transações de fogos, face ao valor médio apurado no triénio 2012 a 2014, de acordo com os dados disponibilizados pelo INE.

“Este dinamismo do mercado imobiliário é relevante para o bom desempenho do setor da Construção e da economia portuguesa”, frisa.

Segundo os dados da FEPICOC, de uma média de cerca de 80 mil fogos/ano nesse período, ultrapassou-se os 127 mil fogos vendidos, só em 2016. Deste último total, mais de 83% (105,5 mil fogos) corresponderam a transações de habitações já existentes (não novas), estimulando a atividade no segmento da reabilitação residencial.

Em valor, frisa em comunicado, “a recuperação é ainda mais intensa”, tendo rondado os 15 mil milhões de euros em 2016, quase o dobro do valor das vendas apurado quatro anos antes, com o peso do montante das transações de fogos já existentes a representar mais de 77% do total.

Já a evolução do preço médio por fogo tem revelado comportamentos distintos, entre fogos novos e fogos já existentes, com o primeiro a decrescer ao longo dos três últimos anos (de 165 mil euros/fogo em 2014 para 157 mil euros/ fogo em 2016), enquanto o preço médio dos fogos já existentes tem revelado um crescimento constante (de 86 mil euros/fogo em 2012 para 108 mil euros/fogo em 2016).

Esta dinâmica tem arrastado o volume de licenciamento de novos fogos habitacionais, que registou, nos primeiros quatro meses de 2017, um acréscimo de 34% em termos homólogos, depois do aumento de 38% em 2016.
 
Fonte: Jornal Económico

terça-feira, 27 de junho de 2017

Deco Alerta: Protege bem a casa para que vaias de férias descansado

Já estás a contar os dias para as merecidas férias de verão? No artigo de hoje da rubrica semanal Deco Alerta, destinada a todos os consumidores em Portugal e assegurada pela Deco – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor para o idealista/news, ajudamos-te a preparar a casa para o período de férias. São dicas que manterão a tua casa bem segura.
No próximo mês vamos de férias e estamos um pouco preocupados com a segurança da nossa casa. Que precauções podemos assumir para promover a segurança dos nossos bens?
As notícias provam que o número de assaltos a casas fechadas durante o período do verão é sempre assustador. Prevenir este tipo de perigos e diminuir a vossa preocupação não custa nada e é eficaz. Se adotares um comportamento preventivo para manteres a casa segura poderás realmente ter uma proteção extra, além da opção mais dispendiosa de comprar um alarme. Ficam aqui alguns conselhos:
Fechar a porta e dar a sensação de manter a casa habitada nas ausências pode fazer a diferença e reforçar muito a segurança da tua casa. Não deixes mensagem no correio de voz do telefone a informar que estás de férias e evita destacá-lo nas redes sociais.
Quando saíres verifica portas e janelas e tranca todas as entradas. Nunca abras a porta sem confirmar quem está do outro lado. Durante ausências prolongadas, é importante criar a ilusão de movimento em casa. Podes pedir a um vizinho para abrir e fechar estores ou cortinas e luzes e esvaziar a caixa do correio. Por isso é muito importante que promovas as relações de vizinhança. Se ainda não és próximo de um vizinho, podes investir algum dinheiro e comprar um temporizador que liga e desliga as luzes e aparelhos por alguns períodos dando a sensação de que a casa está habitada.
Comprares uma boa fechadura para a porta de entrada é uma medida importante e tal não significa um custo muito elevado. As nossas recentes pesquisas provam que podes encontrar uma fechadura eficaz e resistente por preços abaixo dos 55 euros. As fechaduras de segurança de sobrepor duas trancas são muito utilizadas por quem quer manter a porta original e procura apenas mudar a fechadura velha. Este é um bom investimento!
No caso específico dos prédios é essencial que o condomínio defina regras como manter as portas de entrada fechadas e não abrir a porta a estranhos. Uma boa iluminação do edifício é fundamental, sobretudo junto das entradas e no acesso à garagem. Investir em câmaras com gravação, nas portas de acesso e hall de entrada, garagens e elevadores aumenta a segurança e colocar avisos visíveis de que o prédio é vigiado com gravação ajuda a evitar tentativas de intrusão, o que também pode ser uma ajuda preciosa para a segurança das casas. 
Adota algumas destas medidas e vai de férias descansado!
Fonte: Idealista News

Vem aí o pagamento do IMI em prestações

As novas medidas do Simplex + 2017, que serão apresentadas esta segunda-feira (dia 26), preveem facilitar o pagamento em prestações do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e a criação de um simulador de custos da Justiça, que devem estar em vigor no próximo ano.
Segundo o gabinete da ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, o Simplex + 2017 prevê o pagamento do IMI de forma mais simples, através de prestações, “comunicando logo na primeira notificação as referências para o pagamento de todas as prestações”.
Em causa estão proprietários que pagam um IMI superior a 250 euros e que, por isso, o fazem em prestações: quem paga entre 250 e 500 euros tem abril e novembro como meses de pagamento das respetivas prestações e quem paga mais de 500 euros liquida o imposto em abril, julho e novembro.
Segundo a Lusa, a medida envolve o Ministério das Finanças, está dirigida a cidadãos e empresas e tem como prazo de implementação o primeiro trimestre de 2018.
Outra das medidas previstas no programa de simplificação administrativa – são 222 ao todo – é a criação do simulador de custos da Justiça, que também se dirige a cidadãos e empresas. O objetivo é “criar um simulador de custos para a prática de determinados atos ou para a realização de serviços na Justiça”, cuja conclusão está prevista para o segundo trimestre de 2018 e conta com a colaboração do Ministério da Justiça.
De referir que o Simplex + 2017 prevê ainda a existência de um Documento Único Automóvel na carteira, uma medida que visa simplificar o conteúdo informativo e o “layout” [apresentação] do Documento Único Automóvel, de forma a guardá-lo mais facilmente na carteira.
O Simplex + 2017 “tem medidas para tornar mais fácil o cumprimento de obrigações fiscais e para com a Segurança Social, diminuindo redundâncias e eliminando a necessidade de preenchimento de declarações e entrega de informações desnecessárias”, incluindo este ano uma nova categoria “Mais e Melhor Atendimento”, refere o Governo.
Além disso, inclui “medidas de integração e centralização de bases de dados, portais e informações, reduzindo desta forma encargos administrativos hoje existentes”, bem como de simplificação de “processos de licenciamento e de início de atividades económicas”, que facilitam a emissão e o ciclo de vida de documentos pessoais e certidões e que “modernizam a forma e o modo como são prestados serviços públicos essenciais, promovendo a eficiência e eficácia da administração pública e melhorando as condições de trabalho dos funcionários públicos”, escreve a Lusa.
fonte: Idealista News

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Prestação média do crédito da casa inalterada há nove meses

Pelo nono mês consecutivo, a prestação média do crédito à habitação ficou inalterada, de acordo com os dados publicados pelo INE, esta quinta-feira. Também a taxa de juro média fixou os mesmos valores. Atingiu os 1,012%. Mas a taxa dos empréstimos realizados nos últimos três meses caiu.
 
"O valor médio da prestação vencida para o conjunto dos contratos de crédito à habitação situou-se, em Maio, em 237 euros, valor que se repete pelo nono mês consecutivo", refere o comunicado do INE.
 
Já nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação atingiu os 287 euros, recuando face aos 290 euros atingidos em Abril. "O montante de capital médio em dívida para a totalidade dos contratos aumentou 23 euros em Maio, para 51.535 euros", adianta o INE. Uma evolução que se justifica pelo crescimento das novas operações de crédito realizadas nos últimos meses.
 
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida foi de 89.359 euros, o que compara com os 89.805 euros registados em Abril.
 
Já a taxa de juro implícita no crédito à habitação fixou-se em 1,012%, em Maio, mantendo o valor observado em Abril. Nos contratos realizados nos últimos três meses, a taxa de juro implícita passou caiu de 1,675% para 1,660%.
 
Para o destino de financiamento aquisição de habitação, a taxa de juro para o total dos contratos foi 1,030%, mais 0,2 pontos base do que no mês precedente. Nos contratos celebrados mais recentes, a taxa de juro desceu de 1,646% para 1,624%.
 
Fonte: Jornal de Negócios

terça-feira, 20 de junho de 2017

Prestação da casa baixou 50% desde a Troika

A Troika chegou a Portugal em junho de 2011. E muita coisa mudou no setor imobiliário desde o pedido de resgate, nomeadamente no que diz respeito ao crédito à habitação. Em seis anos, de junho de 2011 a junho de 2017, os portugueses pouparam metade da prestação da casa. E os bancos estão agora muito mais disponíveis para emprestar dinheiro.
Os números são esclarecedores. Num financiamento de 200.000 euros a 30 anos a mensalidade baixou cerca de 412 euros. Em causa estão contas realizadas pela plataforma ComparaJá.pt para o Diário de Notícias e para o Dinheiro Vivo.
Segundo as mesmas, no verão de 2011, o spread médio era 3,2% e a Euribor a 12 meses estava nos 2,137% enquanto atualmente os spreads médios rondam os 1,76% e o indexante está a -0,127%. Na prática, por um empréstimo nas mesmas condições, um comprador pagaria ao banco no final do contrato 416.952 euros em 2011 e 268.581 euros agora, ou seja, menos 150.000 euros. Por outro lado, com 200.000 euros compra-se atualmente uma casa mais modesta que há seis anos, conclui a publicação.
“No pico da crise, a Euribor estava bastante mais alta, dada a incerteza nos mercados e a banca atravessava uma altura difícil e, por isso, punha os spreads altos para contrapor os riscos adicionais. Hoje em dia, o BCE tem estado a diminuir os juros para incentivar a economia. As taxas continuam a descer, até porque, apesar da retoma, ainda há muita incerteza política. Isso reflete-se depois numa diminuição no encargo mensal dos consumidores e no aumento do dinheiro disponível para as famílias”, disse Sérgio Pereira, diretor-geral da ComparaJá.pt.
O responsável deixa, no entanto, um aviso: “Muita coisa pode acontecer nos próximos cinco anos. É importante avisar, sobretudo quem está a contratar agora novos créditos com estes juros tão baixos, que quando as taxas subirem as prestações vão ficar mais caras. É preciso fazer cálculos para saber se vão conseguir pagar”.
De referir que nos primeiros quatro meses do ano os bancos concederam 2.339 milhões de euros de crédito à habitação, mais 45% que há um ano. Em abril, no entanto, começaram a apertar de novo a torneira do crédito.
fonte: Idealista News

Deco Alerta: Tudo sobre os seguros a contratar no crédito à habitação

Quando se contrata um crédito habitação as instituições de crédito, poderão solicitar a  contratação de dois seguros: O seguro de vida habitação e o seguro multirriscos habitação.
O seguro de vida tem como principal finalidade proteger os titulares do crédito habitação e a sua família, em caso de morte ou invalidez, mas não é um seguro obrigatório por lei. No entanto,  no credito à habitação a lei prevê que como reforço da garantia, ou seja da hipoteca, a instituição de crédito  possa  solicitar a sua contratação.
Neste caso o capital seguro deve corresponder ao capital em dívida no banco. As seguradoras são obrigadas a atualizar o capital do seguro com a mesma periodicidade da amortização do crédito (regra geral, mensalmente).
O seguro vida, evita a possibilidade de perda da habitação por morte ou invalidez de um dos elementos do agregado, garantindo a liquidação da divida ao Banco e, desta forma, acautela o equilíbrio financeiro das famílias.
Se já tem um empréstimo e quer verificar se compensa transferir o seguro de vida para uma outra seguradora deve começar por  perguntar ao banco qual o efeito da mudança. Tudo depende do contrato que assinou e caso passe por um aumento do spread, peça o novo valor e uma simulação da nova prestação. Atenção: o banco só pode agravar o spreadse tal estiver previsto no contrato.
Quando se compra um imóvel em regime de propriedade horizontal os compradores são obrigados por lei, a contratar um seguro de incêndio, para protege o imóvel dos danos causados pelo incêndio, por norma o banco exige a contratação do seguro multirriscos, por se tratar de um seguro mais abrangente, que inclui coberturas tais como: danos causados por incêndios, inundações, roubo, aluimento de terras e tempestades, entre outros.
Se está a pensar em contratar um seguro de vida e um seguro multirriscos deverá considerar os seguintes aspetos:
  • quais as coberturas;
  • quais as exclusões;
  • as franquias, se existirem;
  • qual o capital seguro;
  • e qual o valor do  prémio.
Para ter a certeza que escolhe o melhor seguro de vida e o melhor seguro multirriscos, deverá fazer várias simulações.
Para finalizar, lembre-se, que o principal objetivo da contratação destes seguros é garantir maior proteção e segurança a si e à sua família no caso de ocorrer algum   imprevisto
fonte:Deco

António Costa elege políticas para habitação acessível como "nova prioridade"

O secretário-geral do PS e primeiro-ministro elegeu este sábado como "nova prioridade" a criação de políticas públicas para uma habitação acessível, que permita conjugar a residência nos centros das cidades, e o seu rejuvenescimento, com o turismo.

Na abertura da reunião da Comissão Nacional do PS, num hotel de Lisboa, António Costa defendeu também que Portugal tem de começar a preparar-se já para o próximo ciclo de fundos comunitários, que sucederá ao Portugal 2020, e considerou que se deve "procurar consensualizar" no parlamento "a visão" para esse quadro de apoio.

No seu discurso, o secretário-geral do PS falou nas remunerações no sector público, a propósito da melhoria dos serviços de educação e saúde, sustentando que "não basta investir nos profissionais", é preciso também "fazer os investimentos que estão previstos" neste sectores, mas considerou que "é prioritário para a modernização do Estado desbloquear carreiras".

"A par da educação e da saúde, a habitação é hoje uma questão crucial", afirmou, defendendo que "essa tem de ser uma nova prioridade que tem de mobilizar as autarquias, que tem de mobilizar os sectores sociais, que tem de mobilizar também o Estado".

Segundo o primeiro-ministro, o Estado "não pode ter esgotado a sua política de habitação nos anos 90 na erradicação das barracas" e "tem de perceber que, tal como acontece em toda a Europa desenvolvida, o acesso à habitação exige políticas públicas".

No seu entender, a política de habitação "nas últimas décadas esteve muito desvalorizada" e actualmente "é absolutamente chave para as novas gerações". "O país durante décadas resolveu artificialmente o problema da habitação, primeiro com o congelamento das rendas, e depois com o crédito fácil. Ora, nós não podemos resolver o problema da habitação nem por via do endividamento das famílias, que são obrigadas a comprar casa recorrendo ao crédito, nem por via do congelamento das rendas", advogou.

António Costa disse não pôr em causa a liberalização do mercado, mas insistiu que é essencial, como acontece noutros países europeus, criar políticas públicas "para que a classe média e em especial novas gerações possam ter efectivamente condições de aceder à habitação a custos que sejam acessíveis".

"Isso é aquilo que nos permite, aliás, resolver de forma inteligente e positiva o equilíbrio que tem de ser assegurado nas cidades", acrescentou.

De acordo com o primeiro-ministro, esse "equilíbrio" não deve excluir residentes nem turistas dos centros urbanos. "A alternativa não é acabar com os turistas para que vivam os locais. Não, é criar condições, a par do turismo, para termos habitação acessível, para que os centros das cidades sejam efectivamente vivos e possam ser rejuvenescidos pelas novas gerações", afirmou.

Nesta intervenção de cerca de 20 minutos, que foi aberta aos jornalistas, António Costa apontou a preparação do "Portugal pós-2020" como "outra tarefa pela frente", declarando: "Para arrancar logo em 2020 temos de ter as coisas todas devidamente preparadas dentro de casa em 2019".

"E para as termos preparadas em 2019, nós temos, em 2018, de trabalhar com os autarcas que vão ser eleitos em Outubro, trabalhar com os parceiros sociais, trabalhar com os agentes económicos e procurar consensualizar, dentro da Assembleia da República, aquilo que deve ser a visão do Portugal pós-2020", considerou.

O primeiro-ministro defendeu que a estratégia portuguesa em relação a esse quadro comunitário passa pela aposta "em dois valores essenciais: inovação, qualificação dos recursos humanos".
 
Fonte: PUBLICO.PT

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Euribor estável a três meses e volta a cair a 6, 9 e 12 meses para mínimos históricos

A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno negativo pela primeira vez em 06 de novembro de 2015, desceu hoje para -0,270%, contra -0,266% da sessão anterior e um novo mínimo de sempre.

No prazo de nove meses, a taxa também caiu hoje para -0,202%, face aos -0,198% de segunda-feira, e também um mínimo de sempre.

Depois de ter sido fixada em valores negativos entre 27 de novembro e 03 de dezembro de 2015, a Euribor a nove meses voltou para níveis abaixo de zero em 07 de janeiro de 2016, nos quais se tem mantido desde então.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que desceu para valores abaixo de zero pela primeira vez em 05 de fevereiro de 2015, também caiu para um novo mínimo de sempre, de -0,149%, contra -0,147% da sessão da véspera.

A Euribor a três meses, em valores negativos desde 21 de abril de 2015, manteve-se hoje nos -0,331%, face a segunda-feira, contra o atual mínimo de sempre, de -0,332%, registado pela primeira vez em 10 de abril.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
 
Fonte: Diário de Notícias