quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Bancos abrem a torneira do crédito à habitação

banca
A maratona do crédito à habitação parece estar ao rubro. Nenhum dos participantes – todos eles bancos portugueses – quer ficar de fora do pódio, de tal forma que estão a reunir os esforços necessários para captar um maior número de clientes interessados no empréstimo para a compra de casa. Mostramos-te as ofertas de cinco instituições financeiras que estão a disputar "esta corrida". 

O crédito à habitação está de boa saúde e recomenda-se. Pelo menos é o que dizem os números, a mostrar sinais de crescimento. A verdade é que este é um produto rentável para as instituições. Além das receitas, os bancos conseguem lucrar com todos os outros produtos que os clientes têm de subscrever caso pretendam o financiamento. De acordo com o Jornal de Negócios, os bancos voltaram a ser pró-ativos no que diz respeito à captação de clientes que queiram contrair um empréstimo para comprar casa. As ofertas são o espelho dessa proatividade e dessa “vontade” de fazer negócio.

Apresentamos-te agora as condições que, segundo a publicação, oferecem o BCP, a Caixa Geral de Depósitos (CGD), o Novo Banco, o Santander Totta e o Montepio se optares pelas ofertas de crédito à habitação que têm à tua disposição. 

A oferta de cada banco

O Montepio, que oferece aos clientes uma redução de 50% no custo da avaliação, caso contratem financiamento até ao fim do ano. As duas principais condições da campanha do banco são a redução de 50% do custo de avaliação do imóvel que, segundo a informação disponibilizada no site, resulta numa poupança de 105 euros, e a redução até 0,7% no spread. Mas para aceder a este crédito os clientes precisam de ter um saldo de depósitos a prazo superior ou igual a 35.000 euros e subscrever cinco produtos/serviços. 

O BCP está, até ao final do ano, a oferecer prestações sem juros até seis meses. "Até 31 de dezembro de 2017, temos para si prestações sem juros, durante três ou seis meses, até ao valor máximo acumulado de dois mil euros de juros não cobrados", pode ler-se no site do banco. O prazo de seis meses apenas será aplicado em financiamentos superiores a 150.000 euros e é acessível quer aos clientes que optem pela taxa fixa quer para aqueles que escolham a taxa variável.

Já a CGD oferece 100 euros em cartão de crédito a quem optar por contratar um financiamento para a compra de casa até ao início do próximo ano. "Oferecemos 100 euros em cartão de crédito se aderir à Conta Caixa e contratar um Crédito Habitação na Caixa", refere o banco. A campanha é válida para propostas quem deem entrada de 18 de setembro a 31 de dezembro e contratadas até 31 de janeiro de 2018.

O Novo Banco, por sua vez, empresta 100% do valor do imóvel caso o cliente apresente um segundo imóvel como garantia. "Se pretende condições especiais de financiamento pode reforçar a garantia do seu empréstimo com um segundo imóvel seu ou, por exemplo, dos seus pais ou familiar próximo", escreve o banco.

No caso do Santander, a oferta centra-se na garantia de um spread mais baixo nos primeiros seis meses do ano. "Este crédito dá acesso a uma taxa de juro promocional de 1,23% nos primeiros seis meses", pode ler-se no site da instituição financeira. “Após os primeiros seis meses, será aplicada uma taxa variável que resulta da soma da média da Euribor a 12 meses ao spread”.
 
Fonte: Idealista News

Bancos emprestam mais às famílias e menos às empresas

imobiliarioAgosto é tipicamente mês de férias para os portugueses. Mas não significou uma redução do montante emprestado pelos bancos às famílias. O crédito à habitação voltou a superar os 700 milhões de euros e o crédito ao consumo também aumentou. Contudo, as novas operações de empréstimos às empresas sofreram uma quebra.

As instituições financeiras nacionais emprestaram 1.205 milhões de euros aos particulares, em Agosto. Um montante que supera os 1.173 milhões de euros concedidos um mês antes. Desde o início do ano, as novas operações de crédito às famílias ascendem a 9.181 milhões de euros.

O crédito à habitação continua a ser o principal motor destas operações, representando mais de metade do total que foi emprestado às famílias. Em Agosto, os bancos emprestaram 709 milhões de euros para a compra de casa, mais do que 683 milhões de euros concedidos um mês antes.

No acumulado dos primeiros oito meses do ano, foram emprestados 5.213 milhões de euros para a compra de casa, mais 42,4% do que no mesmo período do ano passado. Apesar deste crescimento das novas operações, o "stock" de financiamento para a compra de casa está em queda, a reflectir o grande peso das amortizações que têm sido permitidas pelas taxas de juro negativas. Ascende a 95.593 milhões de euros, o valor mais baixo desde Fevereiro de 2007.  

Também o crédito ao consumo aumentou, em Agosto. As novas operações ascenderam a 349 milhões de euros, mais do que os 328 concedidos, em Julho. No acumulado do ano, as novas operações totalizaram 2.667 milhões de euros, mais 8,7% do que nos primeiros oito meses do ano passado.

Além disso, os bancos emprestaram ainda 147 milhões de euros em crédito para outros fins, menos do que os 162 milhões de euros relativos a Julho. Ainda assim, entre Janeiro e Agosto, foram concedidos 1.301 milhões de euros, mais 2,4% do que período homólogo de 2016.

Mas, se as famílias conseguiram mais dinheiro junto da banca em Agosto, o mesmo não se pode dizer das empresas. As novas operações ascenderam a 2.045 milhões de euros, menos do que os 2.553 milhões de euros emprestados um mês antes. Trata-se do valor mais baixo desde Abril, quando foram concedidos 1.912 milhões de euros.

É nas grandes empresas que a queda de financiamento tem sido mais expressiva. As operações acima de um milhão de euros ascenderam a 796 milhões de euros, em Agosto, um mínimo desde Abril. Já as operações até um milhão de euros totalizaram 1.249 milhões de euros, o que compara com os 1.466 milhões de euros emprestados um mês antes.

No acumulado do ano, os bancos emprestaram 18.523 milhões de euros às empresas, menos 7,2% do que os 19.961 milhões de euros concedidos no mesmo período do ano passado.  
 
Fonte: Jornal de Negócios

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Isenção de IRS só para contratos de arrendamento por cinco anos

xphere
Isenção de IRS, sim, mas apenas para contratos de arrendamento que tenham uma duração de até cinco anos. O Governo de António Costa aprovou – esta quarta-feira (4 de outubro) em Conselho de Ministros – o pacote de medidas para "promover uma oferta alargada de habitação para arrendamento a custos acessíveis". A solução, integrada na Nova Geração de Políticas de Habitação, prevê que os senhorios possam usufruir de benefícios fiscais caso inscrevam os seus imóveis no novo programa de arrendamento acessível.
As primeiras notícias sobre as novas medidas avançavam que a nova solução iria abranger todos os senhorios. Sabe-se agora, no entanto, que o programa será sobretudo direcionado para as famílias mais carenciadas, para a reabilitação urbana e, também, para as famílias de jovens de classe média que enfrentam sérias dificuldades em arranjar uma casa devido à subida dos preços dos imóveis.
É para este segmento, segundo o Diário de Notícias, que se dirige o programa de arrendamento acessível, que prevê a isenção do IRS para os rendimentos obtidos através das rendas (prediais) e uma redução para metade do valor do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). Mas para que um contrato de arrendamento possa ser elegível e beneficiar deste conjunto de incentivos, ele terá de ter uma duração de até cinco anos.
Além disso é ainda necessário que a renda praticada seja 20% inferior à renda de referência do mercado.

Rendas acessíveis custam 3,3 milhões ao Estado

O Programa de Arrendamento Acessível, que começará a ter efeitos práticos no início de 2018, vai custar aos cofres do Estado cerca de 2,3 milhões de euros em IRS, aos quais se somam os gastos com seguros e garantias, no valor de um milhão de euros. Ainda assim, no ano seguinte, a quebra de receita (em IRS) ascenderá aos 11,5 milhões, de acordo com as estimativas.
Os números em causa constam do anexo à resolução do Conselho de Ministros, a que o Jornal de Negócios teve acesso. O documento prevê ainda que seja inscrita no Orçamento do Estado para 2018 uma dotação orçamental para cobrir a previsão de custos relativa a instrumentos de redução de risco previstos no programa, nomeadamente a criação de seguros e garantias. A esse nível, será reservado um milhão de euros em 2018, um valor que subirá para cinco milhões em 2019.
Ao todo, em dois anos, o programa vai custar cerca de 19,8 milhões de euros ao Estado português.

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Senhorios com rendas acessíveis vão ter isenção de IRS e diminuição do IMI

Imagem relacionadaO Governo espera ter encontrado uma das soluções para resolver o problema das rendas elevadas, através da fiscalidade, dando incentivos aos proprietários de imóveis que pratiquem preços mais baixos.
Os senhorios que coloquem as suas habitações a arrendar a preços mais baixos do que os praticados no mercado terão benefícios fiscais, como a isenção do IRS e o pagamento de apenas 50% do IMI, uma redução que pode mesmo chegar aos 100%, caso as assembleias municipais assim o decidirem, apuraram os jornais Público Negócios.
Uma renda acessível entenda-se ser aquela que pratica um valor 20% inferior ao de referência no mercado, mas, em áreas onde o preço está muito inflacionado, como é o caso de Lisboa, a redução adotada pelo município pode ser maior.
Atualmente, as rendas pagam um IRS de 28%, um valor considerado alto pelos proprietários. Então, se um senhorio cobrar menos 20% de renda mas beneficiar de uma isenção de IRS e desconto no IMI, o senhorio sai a ganhar.
Esta medida faz parte do novo “Programa de Arrendamento Acessível”, que integra a “Nova Geração de Políticas de Habitação”, que o Governo está a concluir. O documento deve ser apurado em Conselho de Ministros, ainda esta quarta-feira. Os proprietários têm de inscrever-se no programa de arrendamento acessível e que, através deste, é estabelecido com o inquilino contratos de habitação permanentes.
Nos centros urbanos, principalmente, os preços das rendes têm aumentado vertiginosamente, sendo que esta ideia pretende equilibrar o mercado e suportar famílias que já não estão no segmento da habitação social. Esta é uma resposta aos “agregados familiares em falha de mercado, incluindo, por esta via, a população de rendimentos intermédios que não consegue aceder a uma habitação adequada no mercado sem que tal implique uma sobrecarga sobre o seu orçamento familiar”, lê-se no documento a que o Negócios teve acesso.
Para além desta medida o Executivo pretende também proteger os senhorias nos casos de não pagamento das rendas por parte dos arrendatários, com a criação de um “seguro ou fundo de garantia”, cita o Negócios. Também os inquilinos vão estar protegidos caso os seus rendimentos sofrerem uma quebra súbita.
 Fonte: Jornal Economico

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Portugal eleito o “Melhor Destino Europeu”

turismo 
Portugal ganhou, pela primeira vez, o prémio de melhor destino europeu dos World Travel Awards, os "Oscar" do Turismo numa cerimónia que decorreu este sábado, em São Petersburgo, na Rússia.

Presente na cerimónia, a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, comentou que receber esta distinção inédita "é uma honra e um grande orgulho" e mostra que "todo o país é um activo incrível e motivo de visita".

Para a governante, o prémio é resultado do "empenho de todos em tornar Portugal um destino turístico de excelência, com uma diversidade de oferta única e que se estende por todo o território".

"Ser o país a ganhar este prémio é um claro indício de que estamos no bom caminho, aquele que mostra a diversidade que temos para oferecer, de norte a sul, do litoral ao interior", acrescentou.

Além de Portugal, estavam nomeados para o prémio Áustria, Reino Unido, França, Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, Noruega, Espanha, Suécia, Suíça e Turquia.

Na edição deste ano, Portugal foi o país que mais prémios recebeu, "30% do total": 37 "Óscares", mais 13 do que em 2016.

De destacar o facto, de o porto de Lisboa ter também sido eleito o "Melhor Porto de Cruzeiros da Europa", pela qualidade de serviços e pelas infraestruturas disponíveis para os turistas que visitam e fazem escala na cidade.

Os World Travel foram criados em 1993 e a selecção dos nomeados é realizada à escala mundial por milhares de profissionais do sector.


Fonte: Diário Imobiliário

Portugal: Não há casas para tanta procura – diz o El País

imoveis
Ricardo Guimarães, director do Confidencial Imobiliário, foi um dos seus interlocutores do reputado matutino espanhol. E a falta de residências para os estudantes que chegam a Lisboa ou ao Porto para tirar o seu Erasmus, foi o ponto de partida da reportagem. 

Os estudantes estrangeiros que vêm residir por um período de tempo no nosso país são algumas das principais vítimas do mercado – sublinha o matutino. É que “se na Europa a subida média dos preços no sector é de 4,5%, em Portugal atingiu os 8% no último trimestre” – refere o jornal do grupo Prisa.

 

Os organismos internacionais começam a ‘levantar o sobreolho’ esta situação – alerta o jornal, mas o sector imobiliário (nacional) refere que, à excepção de Lisboa e do Porto, a revalorização residencial está ainda abaixo dos tempos da tempos pré-crise”.

“O olho do furação está em Lisboa”, explica Ricardo Guimarães, director de Confidencial Imobiliário (CI); “mas os seus efeitos começam a sentir-se no resto do país”.

“À excepção de 15, os preços subiram nos restantes 278 municípios de Portugal continental” – refere aquele especialista.

“A revalorização dos imóveis em Lisboa foi de 24,3% este ano, no vizinho município de Oeiras foi de 13,6%; em Cascais atingiu 18,3%, enquanto na capital do Algarve, Faro, esse crescimento foi de 26,7%”, esclarece o director da publicação especializada CI.

Luís Lima, presidente da APEMIP, a associação nacional de mediadores imobiliários, também ouvido pelo jornal refere que ao contrário de outros países, o crescimento que vive o sector em Portugal não resulta da construção mas sim da reabilitação. Em 2017, apenas 14% das casas vendidas este ano são novas. Lima acrescenta que em 2017 serão vendidas cerca de 280.000 casas, face às 178.850 transacionadas em 2013. Mas o presidente da APEMIP não tem ilusões: “o mercado não vai voltar a registar o número de transacções da década anterior porque o stock imobiliário é inferior ao passado e porque o sector financeiro é hoje muito mais conservador na concessão de créditos”.

A consultora PHMS, também ouvido pelo El País, prevê que até 2022, os preços subam anualmente cerca de 5% em média a nível nacional. “A escassez da oferta para compra e para arrendamento é um dos principais factores para el aumento dos preços”, sublinha a Portuguese Housing Market Survey.
 
Fonte: Diário Imobiliário

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Candidaturas para a Porta 65 Jovem terminam dia 02 de outubro

jovem
Até ao dia 2 de outubro está aberto mais um período de candidaturas para o programa de apoio ao arrendamento para jovens, a Porta 65 Jovem.

Os jovens com idade igual ou superior a 18 anos e inferior a 30 anos, jovens em coabitação ou jovens casais ou em união de facto (um dos elementos pode ter até 32 anos), podem concorrer. O apoio consiste na atribuição de uma percentagem do valor da renda como subvenção mensal, sendo beneficiadas as candidaturas que englobem menores e pessoas com deficiência e que se encontrem em localizações especiais. 

De recordar que a partir do próximo ano, a idade limite vai ser alargada até aos 35 anos em caso de candidatura individual ou 37 anos quando se trate de um casal e um dos elementos tenha a idade regulamentar - igual ou superior a 18 anos e inferior a 35 anos.

As candidaturas submetidas serão apreciadas pelo IHRU - Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana de acordo com uma ordem de precedência, atendendo à Dimensão e Composição do Agregado; Proporcionalidade da taxa de esforço; Rendimento Mensal; Proporcionalidade da renda e Situação financeira dos ascendentes.

Para se candidatar é necessário ter senha de acesso do Portal das Finanças para proceder com a autenticação no site do Portal da Habitação.

Fonte: Diário Imobiliário