quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Vais pedir um crédito à habitação? Os custos que te esperam variam de banco para banco








Jornal de NegóciosEstás em vias de pedir um empréstimo para a compra de casa? Atenção porque, além do famoso 'spread' - a taxa que o banco cobra - e que influencia o valor da prestação mensal, há outros custos que te esperam, logo desde o início do processo. Em causa estão as comissões iniciais relativas à abertura do processo, a avaliação do imóvel e a formalização e escritura. E os valores diferem bastante de banco para banco.
O Crédito Agrícola é a instituição financeira que oferece as comissões iniciais mais baixas: 561,60 euros (incluindo imposto do selo). No pólo oposto está o Novo Banco, cujos encargos chegam aos 811,20 euros. Ou seja, trata-se de uma diferença de 249,60 euros, segundo as contas feitas pelo Jornal de Negócios, a partir de uma ronda pelos sites dos dez principais bancos nacionais (ver tabela).
A estas despesas, frisa o diário, acrescem depois os encargos com o Estado, relativos ao pagamento de impostos, que superam os três mil euros. 
No que respeita às comissões, a grande maioria das instituições financeiras cobra, mensalmente, um encargo pelo processamento da prestação, que pode vir a ser revista em alta ao longo do financiamento.
A taxa de juro é outro dos aspectos ter em conta. Para demonstrar a disponibilidade em conceder crédito à habitação, os bancos nacionais têm vindo a reduzir progressivamente o "spread" cobrado aos clientes - ainda que com "truques" de propaganda.
Em alguns casos, a diferença expressiva entre o "spread" e a taxa anual de encargos efectiva global (TAEG), tem exatamente a ver com o facto de, para conseguirem um "spread" mais baixo, os clientes terem de subscrever vários produtos. Tal como a CGD explica na ficha de informação normalizada europeia (FINE), "a TAEG é o custo total do empréstimo expresso em percentagem anual" e "é indicada para ajudar a comparar as diferentes propostas". 
Para um financiamento de 100 mil euros, para um imóvel com uma avaliação entre 125 e 150 mil euros (dependendo da instituição), a 30 anos, para dois proponentes com um rendimento anual de 50 mil euros, a melhor taxa de juro é conseguida no Bankinter, segundo as simulações efetuadas pelo Negócios, com base num rendimento anual dos dois proponentes de 50 mil euros e considerando todas as bonificações possíveis apresentadas pelas instituições financeiras.
A instituição apresenta uma margem de 1,25%, seguida de perto pelos 1,3% do Banco CTT.
A Caixa e o BPI apresentam, segundo o jornal, a taxa mais elevada (4,50% e 4,10%, respetivamente) e que mais do que duplicam o valor do "spread" mais baixo que é possível obter (1,70% em ambos os casos). 
Fonte: Idealista News

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