quinta-feira, 9 de junho de 2016

Santander passa a ter o ‘spread’ da casa mais baixo entre os maiores bancos

Banco liderado por Vieira Monteiro colocou em 1,5%, a margem mínima cobrada aos clientes na concessão de crédito à habitação.
O Santander Totta é a mais recente instituição financeira a dar um passo à frente na guerra pela oferta dos ‘spreads’ mais baixos no crédito à habitação. O banco liderado por Vieira Monteiro está agora a exigir uma margem mínima de 1,5% para financiar a compra de casa.
O ‘spread’ mínimo que o Santander Totta passa a oferecer a partir deste mês é o mais baixo entre as instituições financeiras de maior dimensão a operar em Portugal. O valor cobrado pelo banco liderado por Vieira Monteiro aos clientes que oferecem o risco de incumprimento mais baixo compara com uma margem mínima de 1,75% em vigor na CGD e no BCP e de 1,95% no caso do Novo Banco e do BPI.
Neste momento, o único banco que apresenta um ‘spread’ mínimo mais baixo do que o Totta trata-se do Bankinter. O Banco que ficou com os activos do Barclays em Portugal disponibiliza um ‘spread’ mínimo de 1,25%, um valor que se justifica pela estratégia adoptada pelo banco espanhol na entrada no mercado nacional. Ao mesmo nível do Santander Totta encontra-se o Deutsche Bank que também cobra 1,5% de ‘spread’ mínimo. Contudo, o banco alemão exige que pelo menos no primeiro ano o crédito apresente uma taxa fixa, algo que resulta da alteração recente da sua estratégia na concessão de crédito à habitação. Desde o final de Maio que o Deutsche Bank apresenta uma nova oferta de crédito à habitação em que oferece apenas soluções mistas, combinando taxas fixas com variáveis, visando proteger-se do rumo negativo das Euribor.
Entre o conjunto de instituições financeiras a conceder crédito à habitação no mercado nacional apenas duas disponibilizam ‘spreads’ mínimos acima da fasquia dos 2%. É o que acontece com o Montepio e com o BIC que apresentam margens mínimas de 2,05% e 2,1%, respectivamente.
O rumo descendente dos 'spreads' da casa cujo pontapé de saída foi dado pelo BES, actual Novo Banco, no Verão de 2013, insere-se num contexto de retoma da concessão de crédito em Portugal. Segundo os dados do Banco de Portugal, no último ano terminado em Março, os novos empréstimos para a compra de casa concedidos em Portugal ascenderam a mais de 4,5 mil milhões de euros. Este valor representa uma subida de 78% face ao período homólogo.
fonte: Diário Económico

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