terça-feira, 14 de novembro de 2017

AIMI rendeu menos de metade do que era esperado

Tj Holowaychuk/Unsplash
O Adicional ao Imposto Municipal de Imóveis (AIMI) rendeu menos de metade do previsto pelo Ministério das Finanças. Em vez dos 130 milhões de euros estimados pelo Governo, o imposto terá rendido apenas 50 milhões de euros, um valor que está bem longe da receita esperada.
O imposto em causa, relembra o Jornal de Negócios, foi apresentado pela deputada do BE, Mariana Mortágua, ao Parlamento, como sendo uma forma de pôr os mais ricos a contribuir para os cofres do Estado. O imposto viria a incidir sobre a riqueza imobiliária a que estivesse destinada à habitação, impactando cerca de 211.690 contribuintes.
A verdade é que as previsões do Executivo foram exageradas e demasiado otimistas. Aos cofres do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS) vão chegar apenas 50 milhões de euros. O Ministério das Finanças revela que “ao valor da receita total, é necessário abater o montante previsível de dedução de IRS e de IRC”, o que significa que os 130 milhões de euros previstos eram brutos e não líquidos.
De recordar que o novo imposto – que começou a ser cobrado em setembro –  taxa em 0,7% quem tem um Valor Patrimonial Tributário (VPT) total (habitações e terrenos para construção) entre 600.000 euros e um milhão de euros e em 1% quando esse VPT é superior a um milhão de euros. No caso dos casados ou unidos de facto, o patamar de isenção duplica para 1,2 milhões de euros.
Fonte: Idealista News

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