No dia em que decorre mais uma reunião do Banco Central Europeu, as taxas interbancárias desceram para novos mínimos, reflectindo a perspectivas de mais estímulos por parte da autoridade monetária.
Apesar do consenso sobre a necessidade de o BCE ter de utilizar ainda mais poder de fogo, os economistas dividem-se sobre se o reforço dos estímulos ocorrerá já ou apenas na reunião de Dezembro.
Segundo uma sondagem da Bloomberg junto de 50 economistas, quase metade apontam a reunião desta quinta-feira como a melhor oportunidade para anunciar o reforço dos estímulos. Uma das medidas seria estender o programa de compras além de Março de 2017.
A Euribor a três meses, em valores negativos desde 21 de Abril de 2015, desceu hoje para -0,304%, novo mínimo de sempre e menos 0,1 pontos base do que na véspera.
A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno negativo pela primeira vez a 6 de Novembro passado, também desceu hoje, para -0,201%, novo mínimo de sempre e menos 0,3 pontos base do que na quarta-feira.
No prazo de nove meses, a Euribor desceu hoje para -0,131%, novo mínimo de sempre e menos 0,2 pontos base.
Depois de ter sido fixada em valores negativos entre 27 de Novembro e 3 de Dezembro, a Euribor a nove meses voltou para níveis abaixo de zero a 7 de Janeiro passado, nos quais se tem mantido desde então.
No prazo de 12 meses, a Euribor, que desceu para valores abaixo de zero pela primeira vez em 05 de Fevereiro passado, recuou hoje para -0,060%, menos 0,001 pontos do que na quarta-feira e depois de ter atingido o mínimo de sempre, de -0,063%, pela primeira vez em 07 de Julho.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
Fonte: Jornal de Negócios
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